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Três Instituições, duas do distrito de Beja, criam robô para “descontaminar espaços” e “combate à pandemia”

Correio da Manhã

 

Três instituições, duas delas do distrito de Beja, em parceria, estão a criar um robô autónomo vocacionado “para descontaminar” espaços “de grande dimensão” e “combater a pandemia” de covid-19.

O projeto, que está a ser desenvolvido em Portugal,  resulta de um protocolo de cooperação entre a Somincor, concessionária das minas de Neves-Corvo, no concelho de Castro Verde (Beja), o UNINOVA – Instituto de Desenvolvimento de Novas Tecnologias da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, em Beja, conforme revelou a empresa mineira, em comunicado enviado à agência Lusa.

Estas três entidades criaram uma equipa multidisciplinar, financiada pela Somincor, a que se juntaram também investigadores do Instituto Politécnico de Beja, que está a desenvolver um sistema robotizado “100% nacional e economicamente acessível”.

O projeto tem uma duração prevista de seis meses e o objetivo é que o robô, designado por “Júlia 1” e que “combina as características de diferentes dispositivos existentes no mercado”, consiga “descontaminar, de forma prática e eficiente, espaços de grande dimensão, como unidades de saúde, fábricas, escritórios ou centros comerciais”. “A solução, que recorre a radiação ultravioleta, permite uma desinfeção do ar e superfícies de forma eficaz, segura e autónoma”, garantiu a Somincor, no comunicado.

Segundo o administrador-delegado da Somincor, o projeto vai “contribuir para o combate” ao “flagelo” da covid-19, “que atinge não só o Baixo Alentejo, mas todo o território nacional” que acrescentou ainda “Acreditamos nas potencialidades deste projeto e nas condições que tem para chegar a todo o país”.

 

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