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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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UÉ integra projeto “MARSW” com estudos na área marinha do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

Projeto MARSW aumenta a diversidade de peixes em cerca de 30% e a abundância espécies como a abrótea e o linguado.

O projeto MARSW, cuja coordenação e execução científica é da responsabilidade do consórcio entre a Universidade de Évora (MARE), o CCMAR (Universidade do Algarve) e a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (MARE), desenvolveu um sistema de informação e monitorização que contribuirá para a avaliação periódica dos objetivos de gestão e ordenamento das áreas marinhas classificadas do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.

Contribuirá ainda para necessidades de conhecimento da distribuição da biodiversidade e dos habitats protegidos pela Diretiva Habitats, bem como da avaliação periódica do seu estado de conservação.

Segundo a nota de imprensa enviada à nossa redação, o projeto MARSW – Sistemas de informação e monitorização da biodiversidade marinha das Áreas Classificadas do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina foi concluído por um grupo de investigadores, que desenvolveram entre 2017 e 2021, com a participação da Universidade de Évora, vários estudos na área marinha do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV). 

Os resultados obtidos confirmam o efeito de proteção das áreas marinhas protegidas e a sua importância para a salvaguarda da biodiversidade e das comunidades costeiras.

 As áreas de proteção mais estrita da Ilha do Pessegueiro e do Cabo Sardão, na costa do PNSACV, viram aumentar não só a diversidade de peixes em cerca de 30%, mas também a sua abundância na ordem de 150%, e ainda o tamanho de algumas espécies com interesse comercial (como a abrótea e o linguado) até 20%.

O projeto MARSW foi cofinanciado ao abrigo do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), tendo sido promovido e coordenado pela LPN, em parceria com o ICNF. 

O conhecimento do estado de conservação das espécies e habitats e da eficácia dos planos de gestão e ordenamento são centrais para o suporte de decisão e de gestão, nomeadamente aquando da avaliação e adaptação de medidas de gestão, da revisão periódica de planos de ordenamento, do conhecimento e definição de locais representativos dos habitats e espécies a proteger, e de propostas de alargamento dos limites de áreas classificadas, bem como para informar os seus utilizadores e poder envolvê-los na sua gestão.

 

 

Joana Freitas 

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