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Universidade de Évora em consórcio europeu EU GREEN financiado pela Comisão Europeia

A Aliança de Universidades Europeias EU GREEN, integrada pela Universidade de Évora, já tem aprovado pela Comissão Europeia o seu plano de trabalho para quatro anos, num financiamento de 14,4 milhões euros, revelou a academia alentejana.

Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, a universidade alentejana, a única instituição portuguesa que integra esta aliança, explicou que o projeto visa “o desenvolvimento sustentável do ensino e da investigação nas áreas do crescimento económico, social, cultural e ambiental”. 

“A EU GREEN é uma das quatro novas alianças transnacionais de universidades europeias que se juntam, agora, às 16 alianças que renovaram o apoio da Comissão Europeia”, disse a Universidade de Évora (UÉ).

Segundo a academia alentejana, a aliança pretende “implementar uma estratégia concertada para a formação de cidadãos e para o desenvolvimento de investigação inovadora que contribua para uma evolução favorável dos ecossistemas locais e/ou regionais”.

A parceria é liderada pela Universidade da Extremadura, de Espanha, e integra mais oito instituições de ensino superior, localizadas em Portugal, Suécia, Polónia, Itália, França, Alemanha, Irlanda e Roménia. 

As nove instituições que compõem o consórcio “são similares em dimensão, localização e missão dentro dos respetivos ecossistemas nacionais. São universidades de média dimensão, situadas em regiões relativamente periféricas”, explicou a reitora da UÉ, Hermínia Vasconcelos Vilar.

Um contexto partilhado que torna estas instituições “particularmente conscientes dos desequilíbrios territoriais”, pelo que defendem “um modelo mais justo, baseado no conceito de ‘excelência distribuída’, em que cada cidade e região da Europa tem um papel a desempenhar”, acrescentou a reitora.

Com uma comunidade académica conjunta de mais de 144 mil estudantes e 13.900 docentes e técnicos, a EU GREEN pretende ser “um extenso ‘hub’ europeu de educação, investigação e inovação em sustentabilidade que ultrapassa as fronteiras do consórcio e atua globalmente para fornecer soluções aos desafios locais ou regionais, que podem ser replicadas a nível mundial”, disse.

Os parceiros da EU GREEN partilham ainda “como foco comum o aumento da mobilidade e internacionalização em toda a Europa, demonstrada pela grande amplitude dos programas de mobilidade que têm posto em prática e cuja face mais visível é a média de estudantes internacionais em todas as instituições, que ronda os 15%”, de acordo com a UÉ.

Este campus universitário transnacional será, na visão da Aliança EU GREEN, “um espaço de ensino reconhecido, centrado no aluno e inspirado na investigação”, não só virtual, mas também físico. 

“Queremos criar experiências, impulsionar mobilidades e cooperar para além do nível académico”, acrescentou Hermínia Vasconcelos Vilar.

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