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Terça-feira, Abril 16, 2024

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Universidade de Évora integra consórcio de transformação no setor da energia!

A Universidade de Évora (UÉ), através da Cátedra Energias Renováveis (CER), integra o consórcio nacional que pretende transformar o ecossistema de inovação e setor da energia em Portugal. O principal objetivo é criar um ecossistema nacional competitivo, único à escala internacional.

Conforme nota de imprensa enviada à nossa redação, com a designação de Aliança para a Transição Energética, este consórcio é coordenado pela Efacec, Galp, GGND (Galp Gás Natural Distribuição), INEGI, INESC TEC, INL, NOS, Smart Energy Lab, Sonae MC e Voltalia., contando, entre outros com a participação da Universidade de Évora, com o objetivo de capitalizar as oportunidades de criação de valor no contexto da descarbonização, descentralização e digitalização do setor energético.

O plano estratégico 2022-2025, agora submetido sob a coordenação da Efacec ao concurso de ideias das Alianças/Agendas Verdes do PRR, junta 68 parceiros empresariais e 25 entidades do sistema de investigação e inovação, pretende duplicar o investimento em inovação no setor da energia e reduzir para metade o tempo de chegada ao mercado de novos produtos desenvolvidos em Portugal, com forte componente exportadora. O plano estabelece consórcios completos em mais de 70 projetos com objetivo de desenhar, desenvolver e levar ao mercado mais de 80 produtos, plataformas, serviços e soluções inovadoras, made in Portugal, essenciais para a descarbonização.

Com o objetivo exportador de mais 75% do novo volume de negócios gerado, a Aliança contribuirá para criar infraestruturas que permitam a redução de emissões no setor energético em Portugal e em múltiplas geografias, capacitando o tecido industrial e não industrial do setor.

Foi desenhada uma estrutura assente em seis pilares verticais, que incluem toda a cadeia de valor do setor da energia, com estratégias próprias e com orientação à competitividade estratégica e criação de valor. Esses pilares incluem as comunidades energéticas e as micro-redes, a geração de base renovável, a eficiência e a transição energética nos utilizadores industriais, comerciais e residenciais, a mobilidade sustentável, e as infraestruturas de interligação, nomeadamente as redes inteligentes de eletricidade e gás. Os projetos são suportados por pilares transversais, que estabelecem condições base para o seu desenvolvimento nos domínios críticos da Aliança, nomeadamente a digitalização, a circularidade, a capacitação e formação avançada, a industrialização e internacionalização, e ainda nas infraestruturas laboratoriais de suporte.

Além do valor intrínseco gerado pelo plano a quatro anos, a Aliança propõe-se reforçar significativamente as bases de um ecossistema nacional de empresas e academia a longo prazo, suportado em plataformas digitais, de inovação e industriais, potenciando externalidades em rede.

A Aliança para a Transição Energética mobiliza 93 parceiros empresariais e de investigação e inovação é dinamizada por um consórcio que preenche toda a cadeia de valor do conhecimento, inovação e industrialização. Mobiliza 93 parceiros empresariais, incluindo grandes empresas e PMEs cobrindo toda a cadeia de valor do setor, e 25 entidades do Sistema Nacional de Investigação e Inovação.

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