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Vai nascer em Santiago do Cacém um projeto cultural e turístico no valor de cerca de 4 milhões de euros

Fotos: C.M. Santiago do Cacém

Um projeto no valor de cerca de 4 milhões de euros vai ser desenvolvido na Barragem de Campilhas, no concelho de Santiago do Cacém.

Segundo a informação disponibilizada pela autarquia, o projeto será desenvolvido pela estrutura artística Mala Voadora e combina alojamento turístico com um centro de residências artísticas no concelho de Santiago do Cacém. O complexo distribui-se por sete edifícios, que incluem “salas polivalentes, um grande auditório e estúdio de gravação de som, com uma capacidade de alojamento para 53 hóspedes, entre turistas, artistas e criadores”. O espaço será gerido pela empresa DAM Business.

O projeto foi apresentado na Sala de Sessões da Câmara Municipal, no passado dia 16 de setembro, e contou com a presença da Ministra da Cultura, Graça Fonseca.

O Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, considera este um projeto “diferenciador, porque embora seja de caráter turístico as suas características marcam a diferença relativamente ao resto. Irá colocar Santiago do Cacém no mapa artístico, porque, como foi referido durante a presentação da iniciativa, exemplos de complexos com esta natureza a nível nacional não existem. Tendo em conta os contactos que a Mala Voadora tem, inclusive a nível internacional, decerto que este espaço vai ser muito procurado pelas companhias de teatro entre outras estruturas ligadas às artes.” O Autarca avança que o promotor tem o objetivo de iniciar a construção do complexo em 2021.

Para a Ministra da Cultura, Graça Fonseca, esta é “uma ideia muito original que a Mala Voadora está a desenvolver nesta herdade ao incorporar o turismo rural com a residência artística, com a programação e a criação, com o objetivo de atrai artistas nacionais e internacionais. É um projeto com um potencial muito interessante não só para a região, mas, também, para o país porque estão a criar algo novo.”

Jorge Andrade, diretor artístico da companhia Mala Voadora, explicou que este será um espaço aberto a “outras estruturas, para que possam usufruir deste complexo, porque não se trata apenas dos turistas, mas de oferecer condições únicas, como as de um grande auditório, para determinados projetos.” O responsável avança que “não nos vamos cingir às nossas produções”, como exemplo desse objetivo, “vamos firmar com a Autarquia um protocolo que vai permitir desenvolver novos projetos, assim como criar uma ligação com a população do Concelho. Nesse sentido, antes da pandemia, estávamos a desenvolver programas de rádio dirigidos às escolas rurais em parceria com uma rádio local e envolvendo as crianças, que irá culminar num espetáculo.”

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