Após marcar presença na Apresentação CCDR – Programa Alentejo 2030, Álvaro Beijinha, Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, revelou-nos o seu ponto de vista no que toca ao desenvolvimento do Municipio que gere.
O Presidente Álvaro Beijinha referiu que considera uma oportunidade que a Região e o País têm para poder aproveitar estes fundos comunitários, realçando que acaba por não ir ao encontro do esperado, onde posteriormente à sua intervenção, advertiu que há aspectos que acabam por não contemplar, frisando as estradas Municipais que se encontram num território vasto, as mesmas que são bastante importantes para a nossa região. Álvaro Beijinha prevê que o Programa continue com investimentos na área da educação, ainda que a verba seja significativamente mais baixa, considerando o processo de transferência de competências que as autarquias agora assumiram.
Pronunciou-se ainda sobre as escolas de 2.º ciclo, 3.º ciclo e Ensino Secundário que “estão no nosso caso em péssimo estado, e o Senhor Ministro comprometeu-se que o governo vai ter, através de financiamento próprio, dar esse contributo” No que diz respeito à questão do ciclo da água, o mesmo refere que “Relativamente aos investimentos em baixa, os Municipios não tiveram práticamente acesso ao quadro actual” – Quadro Regional – visto que eram colocados um conjunto de exigências “Que à partida os Municipios – na prática – não conseguiriam cumprir”. Por esse mesmo motivo, espera que este novo quadro traga desenvolvimentos e regras diferentes.
Quanto aos investimentos na área empresarial, cita que os mesmos são deveras importantes, particularmente no Concelho, tal como em Santiago do Cacém uma vez que se encontra próximo de Sines onde estão neste momento a decorrer grandes investimentos no complexo industrial, que se refletem no nosso território sendo que é importante haver investimentos nas áreas empresariais. Mencionando a importância da reunião que para o Presidente são “ sempre benéficas “ e pela responsável pela área que deu a oportunidade aos Concelheiros – em particular aos seus colegas e Presidentes da Câmara – por poder dar os seus contributos, opiniões e as suas preocupações.
Quando questionado sobre as vantagens do reforço da autonomia e das responsabilidades das CCDR’s neste processo, Àlvaro Beijinha identifica-se como um regionalista convicto, acreditanto que a questão fundamental deveria passar pela regionalização, considerando que são “passos muito pequenos”. Não deixando cair no esquecimento uma questão fundamental com o processo de regionalização, sublinha o facto de o Alentejo perder população todos os dias, ciclicamente.
Por fim, o seu desejo é reverter esta tendência através de uma região autónoma, onde os Alentejanos tomassem as suas principais opções de rumo no nosso Alentejo, e cita “ Vamos acredita que num curto/médio prazo haja vontade politica para implementar a regionalização do País e em particluar aqui no Alentejo.”.
