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Quarta-feira, Abril 24, 2024

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Vereador João Nabais do DITA diz que “mudámos o sentido de voto porque não esperávamos um empate na votação” (c/som)

Decorreu esta sexta feira, 17 de janeiro, a Assembleia Municipal de Alandroal, onde esteve a votação o financiamento que permite a requalificação da Fortaleza de Juromenha.

Se após a votação inicial o financiamento foi chumbado devidos aos votos contra de 6 deputados CDU e 1 do DITA, a abstenção de 4 deputados do DITA e 1 do PSD, a forte presença popular que manifestou de forma audível o seu descontentamento, levou alguns deputados do DITA a alterarem o seu sentido de voto, bem como o deputado do PSD, permitindo assim a aprovação do financiamento para a recuperação da Fortaleza de Juromenha.

A Rádio Campanário acompanhou toda a sessão e no final recolheu as declarações de João Nabais, vereador pelo DITA.

João Nabais começa por referir que “tínhamos a votação 3 projetos estruturantes para o concelho do Alandroal”.

Para o vereador “ficou aqui bem patente que os projetos não são objeto de discordância entre as forças politicas”, acrescentando que “a discordância está na forma como se gere a Câmara de Alandroal e como se abordam os assuntos numa situação em que não existe maioria absoluta”.

Para João Nabais é importante “terminar com o fomentar da ‘guerrilha’ em termos das redes sociais”, lembrando que “as forças da oposição não podem ser relegadas para um patamar inferior quando queremos e precisamos de negociar aprovações”.

Questionado pela RC sobre a alteração do sentido de voto dos deputados do DITA, João Nabais afirma que “o movimento de cidadãos não tem disciplina de voto, cada um vota como entende”.

João Nabais refere que “claro que concordo com a alteração do sentido de voto dos deputados do DITA”, considerando que “em democracia temos de saber ler nas entrelinhas, e mesmo tendo votado contra na reunião de Câmara, fui sempre a pessoa que defendeu este projeto”.

“Não esperávamos um empate final e por consciência reconsiderámos o sentido de voto”
João Nabais 

Para o vereador os votos seriam alterados “mesmo se a população aqui não estivesse”, justificando a mudança de sentido de voto com o facto de “não esperávamos um empate final e por isso reconsiderámos a posição de voto”.

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