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Quinta-feira, Março 28, 2024

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Vila Viçosa: Câmara Municipal pretende ser ressarcida pelo empreiteiro do Multiusos de São Romão no valor de 32.171,56€ (c/som)

A Câmara Municipal de Vila Viçosa pretende ser ressarcida no valor de 32.171,56€, valor em dívida pelo empreiteiro do Centro Multiusos de São Romão devido a trabalhos faturados e não executados ou executados mas não dentro dos valores orçamentados e faturados.

À Rádio Campanário a vereadora Ana Rocha diz que o Centro Multiusos de S. Romão é a empreitada que “está a causar mais problemas” ao executivo da Câmara Municipal de Vila Viçosa “pelo decorrer do processo e por alguns constrangimentos de natureza grave que estão inerentes à construção do equipamento”.

Ana Rocha diz que a infraestrutura “tem alguns trabalhos em falta, trabalhos importantes que estão orçamentados, estão faturados, alguns não estão executados e outros estão executados mas não dentro dos valores orçamentados e faturados”.

A autarca realça que é um processo “que já está no Ministério Público, como eram muitas as situações que não estavam conformes, o processo foi enviado, está a seguir a tramitação normal e estamos a aguardar as diligências que a própria justiça assim o determinar”.

“Foi feito um levantamento desses trabalhos que estão em falta no Multiusos”, referindo, “a rede de abastecimento de gaz, um trabalho em falta, está orçamentado e faturado pelo empreiteiro no valor de 1.510,68€, não está executado mas está pago, a movimentação de terras e transporte das mesmas da empreitada de tratamento da envolvente ao Multiusos de São Romão, há um orçamento pelo empreiteiro e uma faturação no valor de 16.113,40€ e verificou-se após o levantamento dos serviços que o valor aplicado neste trabalho foi apenas de 4.259,68€, existe aqui uma diferença de 11.853,72€ que estão pagos”, acrescentando “desde que este executivo tomou posse, insistentemente enviou notificações ao empreiteiro para que nestes levantamentos, em trabalhos faturados alguns não estão executados, outros executados em percentagem diferente e em valores diferentes para que sejam emitidas notas de crédito correspondentes aos valores que estão faturados a mais e pagos a mais”, remata.

A vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Vila Viçosa refere que apesar das diligências o empreiteiro não deu qualquer resposta, reforçando, “entre os trabalhos que estão, há alguns em falta, alguns não executados na sua totalidade mas cobrados em valores diferentes, estamos a falar de um diferencial de 32 mil euros, se as coisas não estão feitas e estão pagas, alguém tem que ressarcir a câmara destes montantes que estão pagos quando os trabalhos não estão executados”.

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