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Terça-feira, Março 19, 2024

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Vila Viçosa e Borba “deveriam tentar repor a antiga EN-255 para aliviar tristeza nas populações”, diz Luís de Sousa (c/som)

Durante a Conferência/Workshop “ALSTONES – Pedras do Alentejo no Mundo”, que se realizou na passada quarta feira (16 janeiro), juntaram-se representantes da Câmara Municipal de Vila Viçosa e empresários da zona dos mármores.

A Rádio Campanário esteve presente no Museu do Mármore – Raquel de Castro, em Vila Viçosa, e procurou recolher informações sobre o possível impacto no setor dos mármores, de todo o mediatismo resultante da derrocada da antiga EN-255.

Luís de Sousa, administrador da Dimpomar, diz que a nível empresarial não noto consequências. A maior parte dos nossos clientes são estrangeiros e a nível internacional o impacto foi zero”.

“A nível da zona sinto-a mais deprimida e com esta atitude de condicionarem as estradas entre Vila Viçosa/Bencatel e Vila Viçosa/Alandroal é uma coisa que lembra todos os dias as pessoas da tragédia”.

 

Para Luís de Sousa, “Isto tem de se ultrapassar e como fez o Marquês de Pombal temos de enterrar os mortos e tratar dos vivos, sem menosprezo nenhum pelas famílias enlutadas que é sempre uma coisa a respeitar, mas acho que as câmaras deveriam tentar encontrar uma solução para reporem a estrada original, mesmo que isso envolva grandes custos, acho que é a coisa mais importante para aliviar este sentimento que existe nas populações”. Na opinião do administrador da Dimpomar, “Não se pode apagar, não se pode passar uma esponja, mas tem que se perceber qual a melhor maneira para resolver os assuntos e para ultrapassar esta fase, pois é muito mau as populações viverem deprimidas e lembrarem-se todos os dias da tragédia”.     

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