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Terça-feira, Abril 23, 2024

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“Vila Viçosa foi e é uma vila do Renascimento, não só por via dos Duques de Bragança, mas também das pessoas”, diz investigador calipolense (c/som)

Na sequência da reunião de trabalho que juntou os membros que compõem as Comissões Científica, Executiva e Parceiros Institucionais do Processo de Candidatura de Vila Viçosa a Património Mundial, que decorreu no passado sábado, dia 5 de janeiro na Pousada D. João IV, o calipolense Joaquim Saial, Professor e investigador de História e História da Arte, afirmou à Campanário que “realmente os documentos estão muito bons”, porém, “o que eu noto nestes é realmente a falta de pessoas de Vila Viçosa da época do Renascimento e até algumas mais recentes”.

A título de exemplo, o investigador fala de “Padre Espanca, fala-se só do nome e data de nascimento e morte”, por outro lado “o Arquiteto Nuno Portas foi um dos ideólogos deste trabalho” e de quem “nem sequer se fala”. Além deste, “Públia Hortênsia de Castro, que é a nossa humanista, que ainda por cima foi uma mulher que estudou em Coimbra numa altura em que era muito difícil acontecer para uma mulher e não se fala praticamente nela”.

“Vila Viçosa foi e é uma vila do Renascimento, não só por via dos Duques de Bragança mas também das pessoas, entre as quais esta mulher que teve uma grande importância”, acrescenta o investigador.

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