João Barroso, proprietário de uma empresa do setor dos Mármores no Alentejo, tem muito orgulho nos seus funcionários. Faz questão de dizer que são excepcionais e considera-os parte importante do sucesso da sua empresa.
A Rádio Campanário falou com João Barroso, sobre o funcionamento da sua empresa assim como a falta de mão de obra que se verifica no setor dos mármores. Sobre esta questão que começou por nos dizer “este problema de falta de mão de obra é vivido também em outras empresas e não só na minha”.
Relativamente aos trabalhadores que atualmente tem na empresa diz “a minha equipa é do melhor que há e quero reforça-la.”
A empresa conta atualmente com mais de duas dezenas de trabalhadores, mas ainda assim não chegam e por isso, como nos refere João Barroso, “a empresa pretende recrutar mais pessoas, mas a dificuldade tem sido grande.”
O Dono da Marvisa orgulha-se da forma como a sua empresa agracia aqueles que diariamente dão o melhor de si na sua empresa destacando “fazemos almoços convívio com as famílias”, mas as regalias não se ficam por aqui.
Este fim de semana a empresa decidiu presentear todos os trabalhadores, e as respetivas famílias, com uma viagem aos Açores, uma viagem totalmente paga pela empresa.
São mais de 40 pessoas que têm a oportunidade de visitar este arquipélago graças a esta oferta da entidade patronal. Orgulha-se de trazer para a informação dos mármores notícias positivas.
A falta de pessoal para trabalhar na empresa dos mármores deve-se, na opinião de João Barroso, à questão da possibilidade da reforma antecipada, recentemente aprovada considerando o mesmo “que as pessoas não podem ser desperdiçadas aos 50 anos.”
O empresário refere ainda “que gosta de ajudar as pessoas a compreender o prazer do trabalho, pois o trabalho não pode ser um sacrifício.”
Desde que esta lei foi aplicada já saíram da sua empresa vários trabalhadores o que lamenta, justificando “que até percebe que assim aconteça pois reformam-se aos 50 anos, ficam a ganhar uma reforma e ainda fazem trabalhos por fora o que lhes permite na realidade ganhar dois ordenados.”
João Barroso critica ainda o facto de um trabalhador que se reforme não poder, num período de 3 anos, não pode trabalhar para a empresa de onde saiu. O empresário dos mármores critica ainda aos ordenados que se ganham em Portugal.
Neste momento, a Marvisa está com muito trabalho e pretende recrutar pessoas.