O diretor do Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa pronunciou-se sobre a decisão do Ministério de Educação de deixar de financiar novas turmas em colégios privadosnovas turmas em início de ciclo (5º,7º,10º ano de escolaridade), em áreas de residência onde também exista oferta das escolas públicas.
A Rádio Campanário esteve à conversa com o diretor do Agrupamento de Escolas sobre os eventuais cortes do Governo ao financiamento dos colégios privados que nos disse “se nós tivermos localidades em que temos escolas do ensino público e docentes sem alunos, obviamente que não faz sentido haver escolas com contrato de associação ao lado e aqueles docentes irem para o desemprego”.
Frisando que “tem havido esta polémica por causa do ensino privado, os docentes vão para o desemprego, o pessoal não docente vai para o desemprego, têm ido muita gente para o desemprego no ensino público e nunca vi tanta preocupação como tenho visto neste momento e secalhar os números seriam muito mais preocupantes quando se trata de questões do ensino público do que do ensino privado”.
No que concerne á qualidade de ensino entre as instituições públicas e as privadas defendeu que “no ensino privado escolhem-se os professores, escolhem-se os alunos, escolhem-se outras variantes enquanto que a escola pública tem que trabalhar com as condições que tem, com os alunos que tem, com o pessoal docente que tem e são esses que nós temos que valorizar quando estamos na direção de um agrupamento”.
Recorde-se que esta proposta entrará em vigor a partir do próximo ano letivo.
