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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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Vinha no Alentejo ameaçada por alterações climáticas

A produção vinícola é dependente do clima do ambiente em que a vinha está localizada, por este motivo, com as grandes alterações climáticas que estão a acontecer nos últimos anos, essa produção está a ser ameaçada, no Alentejo.

 

Também na vinícola do Douro Superior nota-se a alteração da paisagem vinhateira, hoje Património da Humanidade, pelas mudanças do clima. A previsão é de que, em até 30 ou 40 anos, aconteça uma completa alteração a paisagem do Douro Superior, que sofrerá modificações com a deslocalização de vinhas

Mesmo estando cada vez mais escassa, a necessidade da utilização de mais água para a rega é urgente, para impedir que a cultura vinícola se torne inviável

Segundo Carlos Santos, climatologista da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), para manter a viticultura, será necessário aplicar diversas medidas: “Não se pode antecipar já se a viticultura vai continuar a sobreviver daqui a 40 anos”.

O aumento das temperaturas é já uma questão mundial, sendo vistas essas alterações em todos os continentes. Entretanto em Portugal, não só o aumento das temperaturas coloca a produção vinícola em risco, mas também a falta de precipitação, que causa seca frequente e intensas, principalmente na região alentejana.

As estações mais afetadas com a alteração climática são a primavera e o outono. Sendo Portugal um dos maiores produtores de vinho do mundo, essas alterações podem gerar diversos constrangimentos no âmbito económico do país.

Há hoje em vigor, um projeto coordenado pela UTAD que estuda o quanto as alterações climáticas podem afetas a produção de vinhos. O projeto internacional Clima4Vitis – Mitigação do Impacto das Alterações Climáticas na Viticultura Europeia tem uma base de dados sobre as mudanças na Europa, um livro branco com recomendações e dezenas de artigos.

 

Para ler o artígo na íntegra aceda aqui

 

 

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