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1ª edição da Expo Alentejo “juntou 22 municípios, era importante juntarmo-nos todos independentemente do local”, diz Autarca de Elvas (c/som e fotos)

Decorreu esta quinta feira, 30 de janeiro, a inauguração da 1ª edição da Expo Alentejo, no Centro Transfronteiriço de Elvas.

A Rádio Campanário este presente na cerimónia e falou com Nuno Mocinha, presidente da Câmara Municipal de Elvas, que começa por referir que “costumo dizer que o caminho faz-se caminhando, conseguimos juntar 22 municípios nesta primeira edição, mas acho que era importante juntarmo-nos todos”.

Para o autarca “não importa o sítio, seja em Borba, seja em Elvas, seja no Alvito, o que interessa é que nos juntemos todos”.

“O Alentejo se se juntar é uma grande região”
Nuno Mocinha

 

Nuno Mocinha refere que “sou alentejano, gosto de dizer que o sou, tenho o Alentejo no coração”, acrescentando que “não precisamos de nos por em bicos dos pés para nada”.

O edil explica que com o certame “tentámos mostrar um bocadinho do nosso Alentejo, o mais possível”, destacando a forte aposta “sempre com um olho virado para Espanha, dado que, eles organizam uma feira importante que já vai em mais de 20 edições, quem sabe se podemos fazer isto polinucleado”.

Nuno Mocinha considera “importante juntar estas duas regiões de ambos os lados da fronteira, dada a sua importância”.

O edil considera que “para primeira edição está muito bem, mas vamos continuar a trabalhar para fazer uma segunda edição”.

Para o Comendador Rondão de Almeida, organizador do certame, “o grande objetivo de todos os alentejanos devia ser remarem todos no mesmo sentido”, acrescentando que “representamos um 1/3 de Portugal, mas poderíamos ser muito maiores se nos uníssemos”.

O Comendador considera que “este certame visa realizar uma união de esforços entre os diferentes concelhos do Alentejo, não só para mostrar aos nossos vizinhos espanhóis, mas também para exigir junto dos nossos governantes uma maior atenção para a região”

“O Alentejo tem um potencial tremendo, desde as vertentes culturais até ás industriais”
Rondão de Almeida

 

Rondão de Almeida considera que “o poder local tem de deixar de olhar demasiado para a sua quintinha e passar a olhar para um quintal grande que é todo o Alentejo”.

Aos microfones da RC, o Comendador, faz votos para que “esta primeira edição seja uma locomotiva a passar para um conjunto de carruagens que tenham todas o mesmo fim”.

Visivelmente satisfeito com o resultado do seu esforço, Rondão de Almeida afirma que “é como eu me sinto bem, é fazendo algo que possa ser positivo para os outros”.

Questionado pela RC sobre desavenças passadas, que parecem agora sanadas, o Comendador refere que “os políticos têm de ter a consciência de que assumem uma responsabilidade muito grande quando são eleitos, que é trabalhar pelas populações e pelo país”, acrescentando que “talvez por esta falta de consciência é que o país ande aos soluços”.

 

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