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Évora: “Havia grandes dúvidas” sobre a incubadora do NERE, mas “o tempo demonstrou que havia esta necessidade na região”, diz diretora-executiva (c/som e fotos)

A Campanário está a acompanhar (17 de julho) o Alentejo Entrepreneurship Safari no NERE (Núcleo Empresarial da Região de Évora), programa do qual constam visitas a vários locais da região, nomeadamente a Associação Nacional de Jovens Empresários de Évora (ANJE), o Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia, a ÉvoraTech – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Évora e o Sines Tecnopolo.

Em declarações a esta estação emissora, Paula Paulino Marquez, diretora-executiva do NERE, afirma que, contrariando o ceticismo inicial de muitos há 10 anos, era difícil acreditar que a incubadora teria a dimensão atual, com 55 empresas criadas e “28 empresas em lista de espera”.

A grande procura pela incubadora do NERE resulta da existência de um conjunto de “infraestruturas anexas” na mesma, nomeadamente condições especiais junto de bancos ou advogados, “uma sinergia que ajuda a que as empresas estejam aqui instaladas”. Mais beneficiam as empresas na fase de arranque, da acreditação do NERE “para os vales de incubação, de comércio, de internacionalização”.

“Outras empresas regionais têm crescido bastante com esta ligação do NERE com o tecido empresarial”
Paula Paulino Marquez

 “A incubadora tem áreas específicas dentro das tecnologias de informação, indústrias criativas e culturais, agricultura e prestação de serviços a empresas de aeronáutica”.

As empresas a instalar contam com apoios comunitários, a nível da economia digital, e da área da gestão ou das energias, através do Fundo Social Europeu nas medidas da qualificação, por exemplo.

Algumas das 55 empresas já constituídas, contam com relações a mercados externos, nomeadamente grupos suecos, ingleses ou chilenos, que constituem empresas em Portugal.

No que concerne a apoios, a infraestrutura foi financiada pelo FEDER, sendo atualmente autossustentáveis com projetos que leva a cabo junto de empresas e entidades.

Questionada sobre a falta de mão-de-obra qualificada para dar suporte às empresas criadas, a dirigente do NERE aponta não só a falta de qualificação, mas também a ausência de recursos humanos. “O que é fundamental e estas empresas têm conseguido, é atrair recursos externos à região”, num processo “contrário de regressar à região”.

“É um trabalho grande que deve ser feito na atração de recursos humanos”

Defende a necessidade de “repensar as nossas políticas”, nomeadamente os municípios que apoiam os estudos dos jovens fora da região, afirmando que “não temos nenhuma medida semelhante para que esses jovens possam voltar e desenvolver o seu projeto” na região, aplicando os conhecimentos e desenvolvendo as ideais adquiridas.

Passados 10 anos, o NERE demonstra que a incubadora de empresas era uma “necessidade da região, e que há uma “mais-valia em termos serviços conjuntos e partilhar espaços”, contrariando pessoas que atualmente se opunham ou não acreditavam na ideia.

A Campanário está a acompanhar o Alentejo Entrepreneurship Safari no NERE (Núcleo Empresarial da Região de Évora), programa do qual constam visitas a vários locais da região, nomeadamente a Associação Nacional de Jovens Empresários de Évora (ANJE), o Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia, a ÉvoraTech – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Évora e o Sines Tecnopolo.

Em declarações a esta estação emissora, Paula Paulino Marquez, diretora executiva do NERE, afirma que, contrariando o ceticismo inicial de muitos há 10 anos, era difícil acreditar que a incubadora teria a dimensão atual, com 55 empresas criadas e “28 empresas em lista de espera”.

“Outras empresas regionais têm crescido bastante com esta ligação do NERE com o tecido empresarial”
Paula Paulino Marquez

A grande procura pela incubadora do NERE resulta da existência de um conjunto de “infraestruturas anexas” na mesma, nomeadamente condições especiais junto de bancos ou advogados, “uma sinergia que ajuda a que as empresas estejam aqui instaladas”. Mais beneficiam as empresas na fase de arranque, da acreditação do NERE “para os vales de incubação, de comércio, de internacionalização”.

 “A incubadora tem áreas específicas dentro das tecnologias de informação, indústrias criativas e culturais, agricultura e prestação de serviços a empresas de aeronáutica”.

As empresas a instalar contam com apoios comunitários, a nível da economia digital, e da área da gestão ou das energias, através do Fundo Social Europeu nas medidas da qualificação, por exemplo.

Algumas das 55 empresas já constituídas, contam com relações a mercados externos, nomeadamente grupos suecos, ingleses ou chilenos, que constituem empresas em Portugal.

No que concerne a apoios, a infraestrutura foi financiada pelo FEDER, sendo atualmente autossustentáveis com projetos que leva a cabo junto de empresas e entidades.

Questionada sobre a falta de mão-de-obra qualificada para dar suporte às empresas criadas, a dirigente do NERE aponta não só a falta de qualificação, mas também a ausência de recursos humanos. “O que é fundamental e estas empresas têm conseguido, é atrair recursos externos à região”, num processo “contrário de regressar à região”.

“É um trabalho grande que deve ser feito na atração de recursos humanos”
Paula Paulino Marquez

Defende a necessidade de “repensar as nossas políticas”, nomeadamente os municípios que apoiam os estudos dos jovens fora da região, afirmando que “não temos nenhuma medida semelhante para que esses jovens possam voltar e desenvolver o seu projeto” na região, aplicando os conhecimentos e desenvolvendo as ideais adquiridas.

Passados 10 anos, o NERE demonstra que a incubadora de empresas era uma “necessidade da região”, e que há uma “mais-valia em termos serviços conjuntos e partilhar espaços”, contrariando pessoas que atualmente se opunham ou não acreditavam na ideia.

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