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Terça-feira, Abril 16, 2024

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7ª obra de Muitas Cousas vem “enriquecer coleção que começa a ser referência na produção da história em Portugal”, diz Maria de Jesus Monge (c/som e fotos)

A Fundação da Casa de Bragança apresentou no passado sábado, 30 de março, o sétimo volume da colecção literária de Muitas Cousas, com o título “Garcia Fernandes e Diogo Contreiras: Dois pintores do Renascimento e a Casa de Bragança”. 

Em declarações à RC, o autor Joaquim Oliveira Caetano, explica que a obra incide sobre um “momento alto da história cultural do Paço de Vila Viçosa”, no século XVI.

São dois dos mais importantes pintores da segunda geração do século XVI
Joaquim Oliveira Caetano

O autor explica que fez “um enfoque nas motivações da Casa de Bragança” quando encomendou ao Garcia Fernandes, o grande retábulo da igreja das Chagas de 1536, e em 1536 e 1538, a Diogo Contreiras, obras na Igreja Colegiada de São Silvestre de Unhos e na Igreja Colegiada de Ourém “que pertenciam à Casa de Bragança”. Este último trabalho surge como uma “das primeiras pinturas manifestamente renascentistas que se fazem em Portugal”.

Maria de Jesus Monge, diretora do Museu-Biblioteca da Casa de Bragança, diz em declarações à RC que este 7º livro da coleção Muitas Cousas, permite “conhecer melhor as pinturas” em questão, assim como “enriquecer uma coleção que começa já a ser uma referência ao nível da produção da história, e da história da arte, em Portugal”.

A obra surge ainda como uma confirmação de que as obras destes pintores recentemente adquiridas pela Fundação da Casa de Bragança para juntar à coleção existente, foram uma escolha acertada e sustentada.

Muitas Cousas “começa já a ser uma referência ao nível da produção da história em Portugal”
Maria de Jesus Monge

O livro explora a “escolha das pinturas para os espaços religiosos” assim como a relação destes pintores com a Casa de Bragança.

Maria de Jesus Monge acrescenta ainda que a obra dá a conhecer a arquitetura e decoração do “Convento das Chagas, um espaço que ainda não teve o livro que merecia”.

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