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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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“A sociedade para aceitar mudanças precisa de tempo e para as implementar mais ainda”, razão dos conflitos da igualdade parental nos divórcios (c/som e fotos)

A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vila Viçosa promoveu na passada segunda-feira, 24 de fevereiro, uma ação de (in) formação sobre as responsabilidades parentais e as escolas.

Esta ação esteve a cargo dos elementos da Associação Portuguesa pela Igualdade Parental e Direitos dos Filhos, direcionada aos professores, educadores, pais e encarregados de educação, onde foram abordados temas como as responsabilidades parentais, o exercício conjunto das responsabilidades parentais, o papel do encarregado de educação e as boas e más práticas das instituições de ensino.

A Rádio Campanário acompanhou a ação, falou com a Presidente da CPCJ de Vila Viçosa, Ana Paula Alpalhão, que frisou esta ação abordar “todas as questões das responsabilidades parentais vistas pelos encarregados de educação e das escolas”, salientando “chegam alguns casos de conflitos familiares que preocupam pais e instituições”.

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Os responsáveis da Associação Portuguesa para a Igualdade Portuguesa Direitos dos Filhos, Patrícia Mendes e Nuno Vilaranda, em conversa com a Rádio Campanário, explanam os mais diversos pontos sobre o Guia para Pais e Mães Separados. Os responsáveis salientam o papel da mediação e terapia familiar como meio de prevenção dos processos de alienação parental e também o papel dos grupos de autoajuda, com lugar em diversas cidades do país.

Patrícia Mendes aponta algumas das questões que os pais colocam quando chegam à Associação, “para onde vou ou como é que faço, que direitos têm os meus filhos, são questões que se colocam, não só na relação com as escolas mas também de casos de alienação parental”

Nuno Vilaranda salienta “a taxa de divórcio é cada vez maior mas a associação recebe, cada vez mais, pedidos de ajuda dos pais para manterem os seus filhos protegidos dos conflitos e do egoísmo dos processos de divórcio, o responsável assevera que “os pais deixam de ser um casal, como marido e mulher, mas serão eternamente um casal de pais”.

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A Ação de (in) formação contou ainda com a presença do advogado Nuno Belfo, que apoia a associação e explicou a legislação que está na base do Guia para Pais e Mães Separados criado pela associação, uma ferramenta que visa evitar conflitos e fomentar a paz para os filhos dos casais separados, um “Plano para a Coparentalidade Positiva”.

O guia está disponível para download gratuito em www.igualdadeparental.org, onde encontra também todos os contactos da Associação para a Igualdade Parental e Direitos dos Filhos.

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