A Academia do Bacalhau de Estremoz (ABE) assinalou no passado sábado, dia 17 de novembro, o seu 18º aniversário, com uma gala que teve lugar no Teatro Bernardim Ribeiro.
Em declarações à RC presente na cerimónia, Francisco Ramos, presidente da ABE faz um balanço do último ano de atividade da academia, discriminado na revista que anualmente publicam.
“Tínhamos bastante necessidade” de uma sede
O dirigente destaca o apoio prestado “a uma criança com deficiência motora e cerebral”, através do pagamento de despesas da clínica, a atribuição de uma “cadeira elevatória de escada a uma senhora com dificuldades motoras”, uma verba atribuída aos Bombeiros Voluntários, assim como a atribuição pelo 10º ano consecutivo de um prémio monetário ao melhor aluno nas disciplinas de Português e História a concluir o 12º ano.
Francisco Ramos destaca ainda que a academia realiza mensalmente um jantar como “as comadres e compadres” onde são recolhidos artigos para a elaboração de um cabaz solidário que é entregue com essa periocidade a “alguém reconhecidamente carenciado”.
Luís Mourinha, presidente da Câmara Municipal de Estremoz, aponta à RC que o Município vê “com satisfação” uma instituição “com estas caraterísticas de solidariedade” a completar 18 anos de funcionamento.
“É sempre com satisfação que vemos que a instituição está em funcionamento”
Sobre a sede inaugurada no início do presente ano, que contou com o apoio do município, o autarca afirma que é missão do Município “criar condições para que outros trabalhem em prol da comunidade”, destacando a necessidade de esse trabalho ser desenvolvido por instituições para além da autarquia.
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