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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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Aldeia Social da SCM de Borba realiza Procissão das Velas em mais uma “vivência da Fé”. A RC mostra-lhe as imagens (c/som)

Utentes, familiares e a comunidade em geral participaram, esta terça-feira (28 de maio), na Procissão das Velas, em honra de Nossa Senhora, que decorreu na Aldeia Social da Santa Casa da Misericórdia de Borba.

Inserido no calendário de atividades da instituição borbense, o ato religião é uma das iniciativas mais aguardadas pelos utentes.

A Rádio Campanário marcou presença e falou com o padre Ricardo Cardoso que refere a importância da procissão “pois chamamos a este espaço a aldeia social, e sendo uma aldeia tem de ter todas as vivências de uma aldeia, sendo uma delas a vivência da fé”.

O pároco refere que no cumprimento das suas funções “procuro trazer as questões da fé que fazem parte da vida destes utentes”, acrescentando que “semanalmente as irmãs trazem a sagrada comunhão aos idosos que aqui vivem”.

Ricardo Cardoso considera que “idosos já perderam tanto na sua vida, aquilo que lhes resta é o carinho que os seus familiares trazem e o tesouro que os seus pais lhes deixaram, que é a Fé”, justificando que “é isso que procuramos manter acesso no coração com estas atividades”.

O padre e capelão realça a importância dos funcionários, referindo que “são essenciais, não existe santa casa sem os funcionários, e pela forma como tratam os idosos vimos como se dignifica uma instituição”. Ricardo Cardoso considera os funcionários “o rosto da instituição, das famílias e até do próprio Deus”, acrescentando que “nem sempre o salário compensa o esforço que colocam nas suas funções”.

Para Ana Batista, coordenadora da área da população idosa, a realização da procissão “é muito importante para todos, pois é a única oportunidade que tem para adorar e para participar neste tipo de iniciativa”, acrescentando que “a condição física da maioria não lhes permite participar nestas celebrações noutros espaços”.

A coordenadora refere que “procuramos realizar estas atividades sem que se altere a rotina diária dos idosos”, considerando que tal só é possível “com a ajuda de todos”. Por fim, Ana Batista, refere que “a procissão é o ponto máximo das celebrações religiosas, é a única do ano, e temos o privilégio do nosso espaço” que permite realizar “de forma tranquila a procissão”.    

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