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Terça-feira, Abril 23, 2024

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B.E. inaugura nova sede em Évora, “um espaço de partilha e de trabalho”, diz Maria Helena Figueiredo à RC presente na sessão (c/som e fotos)

A Coordenadora Nacional do Bloco de Esquerda Catarina Martins e a cabeça de lista às eleições europeias pelo BE, Marisa Matias, estiveram em Évora esta sexta-feira (26 de abril), para inaugurar a nova sede de campanha do partido.

Em declarações à RC, Maria Helena Figueiredo, coordenadora distrital do B.E. destaca a importância desta sede como um espaço não só de trabalho, como de “construção dos laços de amizade”.

A dirigente defende que “é importante termos espaços de partilha, onde as pessoas se sintam bem, para discutir e trabalhar”.

Sobre Marisa Matias, eurodeputada e cabeça de lista às europeias, afirma que “tem feito um percurso notável”, surgindo como “uma das figuras marcantes do parlamento europeu”.

A coordenadora distrital realça o trabalho da candidata enquanto eurodeputada, a nível de questões do médio oriente, ambientais e de saúde, como os estatutos do cuidador.

Marisa Matias, “enquanto deputada europeia, tem tido uma intervenção reconhecida por toda a gente”
Maria Helena Figueiredo

Questionada sobre a falta de abertura dos alentejanos para o B.E., Maria Helena Figueiredo afirma que “os alentejanos são pouco ativos” e que “há muita gente conservadora” no território, facto que é sentido pelo partido quando apresenta propostas. Este distanciamento é também justificado pelo facto de ser “um partido mais recente” e ainda menos implementado no território que outros.

O B.E. tem “um grupo de trabalho do interior” por considerarem que a região “tem questões importantes por resolver”, como a falta de acesso a verbas para investimento, comparativamente ao litoral, exemplifica.

Este grupo tem tentado atenuar essas disparidades, nomeadamente apresentando propostas ao Governo para que a linha férrea que está a ser construída, visando o transporte de mercadorias para Espanha e consecutivamente Europa, passando pelo Alentejo, tenha  plataformas logísticas  o comboio de mercadorias “quer para a zona de Évora, quer para a zona dos mármores”, uma vez que “não faz sentido” que dispondo de um comboio, “se continue a fazer transporte rodoviário”.

Contudo, “o traçado tem sido problemático, continua a não ser a solução que achamos a melhor”, aponta, defendendo que é consensual entre as várias forças políticas do território uma vez que “separa uma parte da malha urbana”.

Aponta ainda a existência de um traçado que não foi estudado, “mais afastado, mais próximo da linha de reguengos”. “Somos favoráveis à construção da linha com a previsão de transporte de passageiros, e as plataformas logísticas que sirvam o comércio e a indústria do Alentejo, senão ficamos a ver passar os comboios”, conclui.

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