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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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Câmara e Assembleia Municipal de Vila Viçosa tomam posse sem maioria absoluta (c/som e fotos)

Membros eleitos da Câmara e Assembleia Municipais de Vila Viçosa tomaram posse, no passado domingo, dia 22 de outubro, na sede dos Paços do Concelho, com maiorias relativas. Manuel Condenado volta a ser eleito para Presidente de Câmara pelo partido CDU, mas neste mandato, terá de contar sem a maioria absoluta conquistada há quatro anos. Manuel Condenado constitui governo com Anabela Consolado (PS), Luís Nascimento (CDU), Francisco Chagas (PS) e António Jardim (MUC).

Foram apresentadas duas listas para a Assembleia Municipal. Apesar da maioria relativa da CDU, o partido socialista acabou por constituir a mesa, com a obtenção de 11 votos em detrimento dos 8 obtidos pela CDU. Rui Bilro encabeça o órgão máximo, seguido dos também socialistas Maria Filomena Talhinhas e Rita Simão.

A perda de maioria no executivo camarário “obriga-nos, em sentido de responsabilidade, a um diálogo mais profundo entre todos, à concertação e ao estabelecimento de acordos, sob pena de todas as nossas propostas, independentemente de quem as formulou, não terem concretização e assim resultarem em prejuízos sérios para o nosso município, sobretudo para as populações,” adverte o Presidente Manuel Condenado.

O mandato terá grandes desafios, não só a nível da concertação com outras forças políticas, como também na apresentação da Candidatura a Património Mundial da UNESCO, na regeneração urbana, continuidade e alargamento da ação social e do desenvolvimento socioeconómico, revela Manuel Condenado. Mas, “penso que apesar de tudo e se positivarmos os resultados culturais na sua conjuntura atual poderão estes desafios ser ganhos com grande sentido de responsabilidade por parte de todos.”  

Relembra ainda que é a terceira vez que lidera o executivo com maioria relativa. “Não é uma situação nova. Já a vivemos no passado. Conseguimos de facto ultrapassar essas situações de maiores dificuldades, se assim se podem considerar, e soubemos encontrar as melhores soluções.”

Na atribuição de pelouros a tempo inteiro a vereadores de outras forças políticas, Manuel Condenado diz ainda estar por decidir, mas releva estarem abertas a todas as hipóteses. Começam esta semana os contactos com as forças políticas e “é desse diálogo que resultarão as melhores opções.”

Em relação à Assembleia Municipal, Rui Bilro acredita que serão “quatro anos muito difíceis porque não existem maiorias absolutas e, toda ou quase toda a política vai passar pela Assembleia, mas estamos cientes disso e vamos trabalhar em prol do concelho”.  Garante que não será um entrave ao executivo da Câmara, “vai ser sim de colaboração em prol das decisões que forem tomadas, este é o meu intuito aqui dentro.”

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