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Sábado, Abril 20, 2024

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Fund. Casa de Bragança pondera “usar a Igreja dos Agostinhos na próxima temporada de concertos”, diz diretora (c/som e fotos)

A Fundação da Casa de Bragança organizou na passada sexta-feira, 2 de outubro, mais um concerto na Capela do Paço Ducal, dedicado a D. Maria II por ocasião do bicentenário do nascimento da rainha.

A Rádio Campanário marcou presença e falou com Maria de Jesus Monge, diretora do Museu-Biblioteca da Casa de Bragança, que começa por explicar que “vamos continuar a ter a temporada de concertos dedicada a D. Maria II, música da época, o que não quer dizer que seja exatamente do momento do nascimento”.

A diretora refere que em algumas das obras musicais estarão “influências que a antecederam e que influenciaram em muito a música do tempo da Rainha D. Maria II”.

O reportório da passada sexta feira foi “particularmente música sacra, pois os instrumentos antigos que temos aqui na capela do Paço (órgão e piano) têm de ser tocados todos os anos”, refere a responsável.

Maria de Jesus Monge acrescenta ainda que “é ponte de honra que estes instrumentos que já tem bastante tempo, e que beneficiam com a utilização periódica, têm de ser tocados em todas as temporadas, mesmo que nem sempre exista muito reportório adequado a esta época”.

A falta de reportório adequado para a época mereceu o agradecimento da diretora ao grupo AVRES SERVA, que “fez um trabalho árduo de adaptação de algumas peças para serem aqui tocadas”.

Numa altura em que apenas falta o tradicional concerto de Natal, a RC questionou Maria de Jesus Monge sobre qual o balanço que faz da temporada.

Para a diretora “esta temporada tem decorrido muito bem, temos tido casa cheia em todos os concertos”, o que “nos coloca um problema gostoso”, acrescentando que “temos de arranjar uma solução alternativa, principalmente nos meses de verão (onde naturalmente temos ainda mais espetadores)”.

“Temos de incorporar a Igreja dos Agostinhos na Temporada de Concertos do Paço Ducal”
Maria de Jesus Monge

Maria de Jesus Monge considera que a solução para a falta de espaço para tantos espetadores é “óbvia e evidente”, referindo que “está do outro lado do terreiro”.

 

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