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CCDR Alentejo apresenta projeto piloto de “transporte a pedido, flexível e complementar ao serviço público”. A RC mostra-lhe as fotos (c/som)

A CCDRA (Comissão de Coordenação do Desenvolvimento Regional do Alentejo) apresentou esta quinta-feira (30 de maio), o projeto piloto ‘Transporte a Pedido’, numa sessão que contou com a presença da secretária de Estado do Desenvolvimento Regional.

A RC esteve presente e falou com a secretária de Estado Maria do Céu Albuquerque, sobre este projeto piloto na região, que já se encontra implementado do Médio Tejo há 7 anos.

O projeto consiste num “transporte flexível que é complementar a outras ofertas de transporte público, que quer corresponder às necessidades das pessoas, nomeadamente nos territórios de baixa densidade”, explica.

Não sendo “concorrencial com a oferta pública, é complementar” a esta, articulando com serviços públicos prestados em áreas como “saúde, edução, formação e até lazer de cidadãos” de zonas rurais ou periféricas.

Questionada sobre o papel das autarquias neste projeto, a governante afirma que “é determinante” e “depende exclusivamente da (sua) vontade”.

“O Alentejo sabe bem o que tem que fazer para corresponder à garantia da qualidade de vida dos seus cidadãos”
Maria do Céu Albuquerque

No Médio Tejo, a implementação do projeto foi feita pelas autarquias, sendo que no Alentejo “foi a própria CCDR que de forma pioneira quis implementar esse sistema de forma piloto”, pretendendo “num futuro próximo passar este projeto para a escala global da região”.

A governante explica, quando inquirida sobre o custeamento do transporte, que “o utente paga o equivalente a um bilhete de um serviço público de transporte regular neste território”, sendo eu a autarquia cobre o valor dos lugares vazios, caso se registem. Questionada se esta componente poderá surgir como um entrave à adesão dos municípios, a governante afirma não crer “que esse seja o impedimento, é preciso ter vontade”.

Em declarações a esta estação emissora, Roberto Grilo, presidente da CCDRA explica que “não estando nas nossas competências as questões da mobilidade […] temos uma responsabilidade com o território e com o desenvolvimento regional”, criando condições “para que outros se apropriem destas matérias”.

O dirigente explica que “o objetivo é que este projeto piloto seja apropriado pelas Comunidades Municipais” e assim disponibilizado à população.

Sobre possíveis entraves, afirma que “a maior barreira a vencer, é dar o primeiro passo”. Apontando o ‘Transporte a Pedido no Médio Tejo’ como exemplo, diz-se crente de “que este projeto vai ser um sucesso […] com resultados visíveis quer na sustentabilidade económica, quer na sustentabilidade ambiental”.

“Projeto visa transportar mais pessoas de uma só vez a um custo mais reduzido e reduzindo emissões de CO2”
Roberto Grilo

Questionado sobre uma possível interposição com os transportes públicos, o presidente da CCDRA explica que “o objetivo deste projeto é a complementaridade”, estando pensado inicialmente para táxis, mas podendo o sistema ser integrado, por exemplo, por viaturas licenciadas de IPSS que transportem pessoas com mobilidade condicionada.

O dirigente destaca a “flexibilidade do transporte a pedido, com rotas, com pontos, com um custo muito idêntico ao de um transporte público”, estando a ser estudada inclusive “a acessibilidade dos cidadãos em territórios de baixa densidade ao próprio serviço público”, para maximizar esta coordenação entre serviços.

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