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Clínica Rainha Sta Isabel abriu portas da galeria a fotógrafos “da terra”, diz curador Carlos Godinho (c/som e fotos)

Foi inaugurada sexta-feira, dia 21 de julho, uma exposição de fotografia, na Clínica Rainha Santa Isabel, em Estremoz, com trabalhos de dois artistas locais, Paulo Correia e Pedro Perdigão.

A exposição estará patente no espaço da Unidade de Cuidados Continuados da Cruz Vermelha, até 29 de setembro.

Na inauguração da exposição, o curador Carlos Godinho, explicou à Rádio Campanário que esta exposição fotográfica “surgiu na continuidade […] de várias exposições, que decorrem ao longo do ano de 2017”, na galeria da Clínica.

Depois de algumas exposições de pintura, neste “novo espaço que foi aberto este ano”, explica, “chegou a vez da fotografia”.

Reconhecendo o talento dos fotógrafos da cidade de Estremoz, Carlos Godinho afirmou que “decidimos optar por aqueles que são da terra”, abrindo-lhes as portas deste novo espaço.

Relativamente aos trabalhos apresentados, cujo tema fulcral descreve como “Estremoz Urbano”, diz ter-se conseguido “um equilíbrio muito grande entre a fotografia a cores, e a fotografia a preto e branco”.

Com esta exposição, o curador Carlos Godinho afirma pretender-se criar um ponto de referência para que estes fotógrafos possam depois apresentar os seus trabalhos noutras galerias, assim como criar “um elo de ligação” para que outros artistas conheçam o espaço.

O fotógrafo Pedro Perdigão, em declarações à Rádio Campanário, contou que “surgiu agora uma oportunidade de poder fazer a minha primeira exposição”.

Sendo gestor de profissão, afirma que a fotografia é “uma paixão que tenho”, “uma forma de comunicação”, surgindo como “um complemento do meu dia-a-dia”, para desanuviar.

Residente em Estremoz, declara ser a razão para se focar mais na cidade, para a promover. Contudo, afirma que “o Alentejo é muito bonito para me estar a concentrar só em Estremoz”, apresentando assim também fotografias de Monsaraz, de Marvão e de paisagens alentejanas.

Pedro Perdigão diz que já tinha um portefólio vasto, tendo sido encorajado por amigos a realizar esta exposição.

Uma vez que as pessoas que visitam a clínica, são maioritariamente de Estremoz, o fotógrafo afirma considerar “que as pessoas se vão identificar um bocado”.

O fotógrafo Paulo Correia, em declarações à Rádio Campanário, declara que “é uma boa ideia trazer a arte para este espaço […] associado a situações menos boas”.

Sendo fotógrafo de profissão e proprietário de um estúdio, em Estremoz, diz que “normalmente as pessoas conhecem mais o meu trabalho comercial”, surgindo mais uma vez a oportunidade de expor outros trabalho seus, uma vez que não é a primeira exposição que realiza, em Estremoz.

Os trabalhos apresentados, em que à semelhança dos trabalhos de Pedro Perdigão, tem Estremoz maioritariamente como tema central, “são pesquisas” suas, afirma, distanciando-se do seu “trabalho comercial”.

Nesta exposição, Paulo Correia apresenta alguns dos seus trabalhos a cores, assim como a preto e branco, afirmando pretender que as pessoas, residentes em Estremoz e na região, “vejam pormenores que ainda não tinham reparado”.

 

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