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“Continuamos com grande dificuldade de fixação de médicos”, diz José Robalo no 4º Encontro dos Médicos Internos do Alentejo (c/fotos e som)

Iniciou esta segunda-feira, dia 9 de outubro, o 4º Encontro dos Médicos Internos do Alentejo, em Évora, que decorrerá até ao dia 10 de outubro, reunindo profissionais de diversas especialidades e níveis de aprendizagem.

Em declarações à Rádio Campanário presente no evento, José Robalo, Presidente da ARS (Administração Regional de Saúde) Alentejo declara que a fixação de profissionais no Alentejo “continua a ser um problema”, por considerarem mais vantajosos para a suas carreiras “atrativos” que encontram noutras regiões do país.

O presente evento visa a “partilha de experiências entre os diversos internos” relativamente ao funcionamento das unidades onde se integram, assim como do desenvolvimento da sua carreira a partir de uma unidade no Alentejo.

Questionado sobre a formação proporcionada na região, afirma que a capacidade da mesma se encontra “ao máximo”, com “cerca de 400 internos das diversas especialidades, das diversas áreas”, acompanhados no terreno por profissionais.

É intenção da ARS, avança, que após o período de formação, “esses internos escolham o Alentejo para trabalhar”, uma vez que nas suas unidades existe a “mesma capacidade que noutras unidades para se atingir uma evolução muito significativa da profissão”, idêntica à dos grandes centros, “em termos de trabalho” e de equipamentos técnicos disponíveis.

Mais acrescenta, a vantagem de uma maior disponibilidade de tempo para “descansarmos melhor e eventualmente termos capacidade para desenvolver o nosso estudo nas diversas especialidades”.

Os concursos para colocação de médicos contaram, no presente ano, com vagas para “zonas carenciadas”, nas quais os profissionais de determinadas especialidades contam com regalias, nomeadamente em termos de ordenado, como forma de incentivo à sua colocação em unidades do interior.

Esta medida, explica José Robalo, “permitia beneficiar em termos remuneratórios os profissionais que escolhem estes locais para trabalhar”. Tendo-se registada a escolha de estas zonas por parte de alguns profissionais, lamenta, “a dimensão ainda é pequena”.

Apesar dos esforços, afirma, “continuamos com grande dificuldade de fixação dos profissionais”.

 

 

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