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Desafios como número de pediatras nos serviços e a sua formação abordados nas XIX Jornadas de Pediatria de Évora (c/som e fotos)

Tiveram início esta quinta-feira, dia 10 de maio, as XIX  Jornadas de Pediatria de Évora, sob o lema “Da urgência ao ambulatório: desafios atuais”, que ao longo de dois dias reunem na cidade alentejana centenas de profissionais das várias categorias da área.
Em declarações à RC, Hélder Gonçalves, presidente das jornadas, aponta a necessidade de formação dos profissionais de pediatria tanto a nível das urgências como de ambulatório, assim como a renovação dos quadros, que “estão a envelhecer”.

Questionado sobre os desafios atualmente atravessados, aponta a “necessidade que as pessoas têm de estar sempre atualizadas e fazer formação nesta área”, devido à gravidade de algumas doenças que surgem nas urgências.

O presidente da iniciativa aponta que as jornadas contam com a participação de “muita gente, médicos e enfermeiros, de norte a sul do país”, declarando que “seria bom se alguns deles viessem para Évora”.

José Robalo, presidente da ARS (Administração Regional de Saúde) do Alentejo, afirma que os desafios que a pediatria atravessa, “são transversais a toda a região”, e passam pela necessidade de “um número de pediatras que garanta uma reposta adequada” e de uma “ligação entre os próprios hospitais da região a nível da pediatria e da saúde materna”.
Esta última, permite uma resposta “mais diversificada”, visando evitar deslocações de crianças e grávidas a unidades hospitalares de Lisboa.

O dirigente aponta ainda a existência de situações mais rapidamente resolvidas junto do médico de família, cuja referenciação deveria anteceder em muitos casos, a deslocação às urgências. Desta forma, pode ser evitada “a permanência numa sala de espera” com exposição ou possibilidade de transmissão de doenças.

Como exemplo das atividades que compõem o programa destes dois dias, surgem as «Comunicações Livres», apresentadas por internos da especialidade, e permitem uma troca de experiências, como explica à RC, Ana Serrano, do Hospital do Espírito Santo de Évora.

No decorrer da sessão foram apresentadas situações “que não são casos clínicos do dia a dia”, destacando-se assim o papel desta iniciativa no relembrar de “casos mais raros” mas com os quais os profissionais se podem deparar no seu quotidiano profissional.

 

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