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Encontro de Culturas na Aldeia Social de Borba animou utentes e levou-os a “lembrar o passado”, diz responsável (c/som)

A Aldeia Social da Santa Casa da Misericórdia de Borba recebeu no passado sábado, dia 23 de março, a 4º edição do Encontro de Culturas, promovido pela Casa da Cultura de Orada e pela Misericórdia de Borba. Em palco estiveram o Rancho «Cravos e Rosas do Alentejo» da Orada; o Rancho Folclórico do Ciborro, de Montemor-o-Novo; e o Grupo Coral da Aldeia do Rouquenho, de Ferreira do Alentejo.

A Campanário esteve presente, onde falou com Carlos Bacalhau, da instituição, que afirmou que “um dos nossos objetivos é haver sempre muita animação na Aldeia Social”.

O encontro surge no âmbito da iniciativa «Aldeia Cultural», programação cultural que o longo do ano leva à Aldeia Social de Borba vários eventos “abertos a toda a comunidade”.

“Um dos nossos objetivos é haver sempre muita animação na Aldeia Social”
Carlos Bacalhau

Estes pretendem proporcionar mensalmente aos utentes “uma atividade diferente para manterem a ligação com aquilo que tinham antigamente, e o Rancho Folclórico é uma dessas coisas que é tradição na nossa zona, faz lembrar o passado e eles gostam muito”, aponta.

O programa de 2019 teve início em janeiro com o Social Dance; seguiu-se o presente Encontro de Culturas “com folclore e cante alentejano”; em abril haverá “um evento de fados” e no mês de maio, o espetáculo de stand up comedy «Senta-te e Ri». No mês de julho decorre na aldeia social a 3ª edição do «Mostra o que Vales», “um grande sucesso nos anos anteriores em parceria com a Rádio Campanário”, e “no mês de setembro decorrerá “o regresso do Aldeia Fashion”. Haverá “também um encontro de teatro”, entre outras iniciativas que refletem “uma aposta forte na animação sociocultural”.

Paulo Laranjo, presidente da Casa da Cultura da Orada afirma à RC quer o evento visa “preservar a cultura, identidade e origens” do Alentejo.

 

Sendo uma “iniciativa direcionada principalmente para os utentes da Santa casa da Misericórdia” é aberto a toda a população, permitindo a todo o público “sentir-se mais jovem” e “reviver a sua vida” através da música que marcou essa altura das suas vidas.

Com a iniciativa os utentes “sentem-se mais jovens e lembram-se de vários momentos que viveram”
Paulo Laranjo

Questionado sobre a visibilidade que a classificação do Cante Alentejano como Património da Humanidade conferiu ao folclore, defende que “o cante alentejano estava um pouco fechado dentro de si próprio”, sendo que a classificação lhe “abriu novos horizontes”, deixando de estar restrito à sua área geográfica, e marcando agora presença em “muitos festivais nacionais e internacionais”.

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