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“Equipamentos de proteção individual” para a GNR é a prioridade para o distrito de Évora, afirma Secretária de Estado Adjunta (c/som e fotos)

Na passada terça-feira, 31 de Outubro, o Parque de Feiras e Exposições de Portel recebeu a Cerimónia Militar Comemorativa do Dia do Comando Territorial da GNR de Évora de forma a comemorar mais um aniversário, a que presidiu a secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna (MAI), Isabel Oneto.

Na cerimónia, Isabel Oneto disse à Rádio Campanário que o gabinete do MAI “acompanha o trabalho” deste Comando Territorial e acrescenta que, como tutela, procura transmitir aos militares “o que está a ser feito para resolver os problemas do dia-a-dia” desta força.

No que diz respeito a investimentos, a secretária de Estado Adjunta garante que está “atenta as necessidades de equipamentos de proteção individual”, “postos que têm que ter intervenção”, que refere estarem “programados”, e a renovação do parque automóvel, que havia indicado no seu discurso.

Isabel Oneto indica que foram questionadas “as prioridades” para o distrito e fala num investimento “na ordem do milhão e meio de euros no distrito” em infraestruturas e um “investimento plurianual” em quatro anos para renovação do parque automóvel.

No entanto, principal preocupação do MAI para o distrito eborense “são equipamentos de proteção individual”, sustentando que, os militares “fora do posto têm que ter armas, munições, equipamento de proteção individual, comunicações e viaturas”.

“Não podemos descorar a parte operacional em nomes das infraestruturas”, afirmou a secretária de Estado Adjunta, onde tem que ser encontrado “um equilíbrio” entre o “investimento global a cinco anos de 450 milhões de euros em que 100 são para infraestruturas”.

João Maia, comandante do Comando Territorial de Évora da Guarda Nacional Republicana (GNR), disse à RC que o último ano de atividade “o trabalho desenvolvido é profícuo e positivo”, sustentando que é “mensurável através dos números”.

Segundo o comandante, uma das políticas da GNR é “de proximidade com as pessoas”, algo que considera um desafio, bem como, “dar mais visibilidade” do trabalho realizado.

No que concerne à proximidade, João Maia indica uma especial atenção para com “as pessoas isoladas e que não tenham acesso a determinados bens”, reiterando que a GNR “é uma instituição que evoluiu, que se adaptou e existe precisamente para servir e estar junto das pessoas”.

Também em declarações à RC, José Grilo, o presidente do município de Portel refere “uma política de descentralização” na realização desta cerimónia, afirmando que “é sinonimo de quererem estar perto das populações”.

De acordo com o edil, esta força “tem um papel muito importante junto das comunidades mais desfavorecidas”, em que, segundo José Grilo, o concelho de Portel “é naturalmente calmo”, mas ainda assim, gostaria “de ter mais alguns efetivos”.

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