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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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Cerimónia de abertura do “ENOVE +” – Feira de Emprego e Empreendedorismo com a presença da secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (c/som e fotos)

Está a decorrer no Pavilhão A do Parque de Feiras e Exposições de Estremoz, nos dias 2 e 3 de novembro, a “ENOVE +” – Feira de Emprego e Empreendedorismo.

A ENOVE + é uma iniciativa inovadora e encorajadora, que surge com a perspetiva de criar oportunidades, promover e debater o ensino superior, o emprego e o empreendedorismo.

Promovida pelo Instituto Politécnico de Portalegre, a ENOVE + foi desenhada para estimular uma cultura empreendedora apresentando, aos visitantes, perspetivas de formação académica e de carreira futuras.

A edição que decorrer em Estremoz, dará a oportunidade aos estremocenses de participarem em várias ações que visam apoiar a integração dos estudantes no mercado de trabalho e incentivar a criação do próprio emprego.

A cerimónia de abertura da “ENOVE +” – Feira de Emprego e Empreendedorismo contou com a presença da secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maria Fernanda Rollo, do presidente do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), Joaquim Mourato, do vice-presidente da Câmara de Estremoz, Francisco Ramos, do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, Roberto Grilo, para alem de um conjunto alargado de individualidades.

A Rádio Campanário esteve presente no momento inaugural e falou com o presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, Joaquim Mourato, que salientou que a “ENOVE +” – Feira de Emprego e Empreendedorismo, “já é uma realidade e um ponto de encontro da nossa região”, salientando que é procurado nestes dois dias, “que os autores da nossa região se encontrem para partilhar ideias, experiencias, saberes, gerar projetos, gerar emprego, gerar riqueza”, objetivos que no seu entender têm sido conseguidos.

Joaquim Mourato diz que já foi percorrida a região com a apresentação da feira, com presenças em Portalegre, Elvas, Campo Maior, Ponte de Sor, Sousel, Nisa, Alter do Chão, “e desta vez, Estremoz. Nestes dias estamos focados nos eixos de desenvolvimento de Estremoz e do seu concelho”.

Salienta que é um concelho que tem “eixos muito próprios, muito específicos, tem uma riqueza enorme e a nossa presença quer significar que estamos ao lado do concelho de Estremoz para os ajudar na estratégia de desenvolvimento do concelho”.

Joaquim Mourato acrescenta que a presença da secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maria Fernanda Rollo, significa “o apoio e o entendimento que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior tem para com o ensino politécnico, para com a proximidade que estas instituições têm nas comunidades e a sua presença, é um estimulo para todos nós e faz acreditar que vale a pena todo este esforço”.

Questionado sobre a intenção do IPP abrir cursos na cidade de Estremoz, diz que ainda não foi possível essa realização, “mas acreditamos que esta feira vai abrir essa oportunidade”.

 



 

O vice-presidente da Câmara Municipal de Estremoz, Joaquim Ramos, refere que o município estremocense está sempre presente em iniciativas desta natureza “de braços abertos e neste caso concreto, temos que agradecer ao IPP o facto de nos ter escolhido a nós, uma vez que fomos o primeiro município fora do distrito de Portalegre a acolher este evento”.

Instado sobre ter proferido no discurso que existe a necessidade de abrir caminhos para a fixação de emprego, diz que “o mundo, a Europa, Portugal e a região do Alentejo debatem-se neste momento com um problema muito complicado que é o problema do desemprego e para o combater há que ter imaginação e é preciso procurar nichos de mercado, procurar junto das capacitações que existem nesta região, dos jovens, ao nível da formação das universidades, dos politécnicos, caminhos que permitam dar resposta a essa necessidade que é um flagelo nas cidades modernas, que é a questão do desemprego, e só quem passa e quem está na pele de um desempregado pode sentir o desanimo que essas pessoas sentem e por isso o primeiro passo, aquilo que numa sociedade moderna se exige, é que as pessoas tenham emprego, se sintam uteis à sociedade e através do seu emprego ter a sua remuneração para fazer face aquelas que são as necessidades das  famílias”.

 



 

A secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maria Fernanda Rollo, assinalou que estas iniciativas são “verdadeiramente relevantes e podem definir aquilo que é o percurso de quem as vem visitar e sobretudo inspirar os jovens e as instituições em geral, também as empresas, as associações. As instituições de ensino superior têm aqui um espaço de encontro, e esse espaço normalmente gera mais conhecimento, estimula mais parcerias e uma redescoberta continua de oportunidades e de desafios e elas têm que acontecer”.

Assinala que “nos últimos anos criou-se a ideia de que a formação, o ensino superior, não eram essenciais e isso é absolutamente contrariado por toda a espécie de indicadores. Todas as pessoas deviam tomar consciência de que a formação superior aumenta consideravelmente, não só a probabilidade de se encontrar um emprego, como ainda por cima, um emprego com contexto remuneratório mais favorável e sobretudo com capacidade de crescimento nos anos seguintes (…) é evidente que esta formação é fundamental para qualquer contexto remuneratório mais favorável, sobretudo com capacidade de crescimento nos anos seguintes (…) é evidente que esta formação é fundamental para qualquer contexto de emprego e de realização pessoal, e como país é uma meta absolutamente determinante”.

Questionada sobre o contributo do Governo no que toca a medidas de incrementação para que haja um maior prosseguimento dos estudos, a secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior expressa que passa por “um reforço muito claro na consciencialização das pessoas, da importância da formação superior e do seu significado e o que procuramos fazer, é junto de todas as instituições do ensino superior, criar condições para que os seus alunos possam ter condições de ingresso e de sucesso na área de estudos que estão a prosseguir e com reforço de ação social, porque sabemos que a ação social tem uma relação muito direta com a possibilidade dos estudantes poderem, quer no secundário cientifico, quer no profissional, poderem prosseguir os seus estudos, sendo que alguns indicadores são claros que a maior parte das vezes o que condiciona o não prosseguimento dos estudos, são fatores de natureza cultural e social e sobretudo a ideia errada de que não seria necessário fazer formação superior e temos que o contrariar”.

 



 

Para Roberto Grilo, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, trata-se de uma iniciativa “que devemos aplaudir e à qual nos associamos”, salientando que trouxe para este fórum “a visão sobre o empreendedorismo e a importância que tem, em termos regionais, agregando-lhe uma nova visão”, já que “o empreendedorismo não se faz só de novas ideias, faz-se dentro daquilo que existe também em novos processos, em novas formas de estar, novas formas de produzir”.

Acrescenta que na sua intervenção tentou passar a mensagem de que “é preciso acompanhar os empreendedores, é preciso haver mais instituições a divulgar as politicas publicas que temos para a promoção do empreendedorismo, é preciso acarinha-los, é preciso ajustar esta realidade entre a oferta e a procura e foi esse o desafio que quis lançar a este fórum”.

 



 

Arnaldo Frade, Delegado Regional do Alentejo do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP) declarou à reportagem da Rádio Campanário que se trata de uma iniciativa muito positiva, numa região “que precisa que todos os agentes contribuam para o mesmo fim  que é ajudar os desempregados a integrarem o mercado de trabalho e esta é mais uma iniciativa que contribui para isso porque faz uma mostra daquilo que é importante do ponto de vista do emprego, e promover um melhor ajustamento entre a oferta e a procura. Todos os agentes são poucos para ajudar as pessoas que estão desempregadas”.

Sendo a feira direcionada para os jovens, numa região onde o desemprego jovem tem números assinaláveis, diz que “isso ainda reforça mais a necessidade de trabalharmos em conjunto”.

 



 

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