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Quinta-feira, Março 28, 2024

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Évoratech “foi pioneira na incubação de empresas” e permitiu “mudar a mentalidade dos jovens, incentivando ao empreendedorismo”, diz Alexandra Correia (c/som e fotos)

A ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, no âmbito do Centro de Informação Europe Direct Alentejo Central e Litoral, com o apoio da DG Régio, organizou 3 eventos de divulgação sobre a Política de Coesão da União Europeia, com o objetivo de dar a conhecer e divulgar projetos, que foram financiados por fundos comunitários.

O Alentejo Innovation, Techonology and Knowledge Safari, consistiu na visita a vários projetos, sendo um deles a Évoratech e o seu FabLab, em Évora.

A Rádio Campanário marcou presença e falou com Alexandra Correia, técnica superior da ADRAL, que começa por referir aos nossos microfones que “a Évoratech foi a primeira incubadora de base tecnológica”, acrescentando que “desde 2017 está ocupada a 100%”.

A responsável refere que “ao início abrimos a incubadora com o intuito de selecionar projetos inovadores e tecnológicos, no entanto não sabíamos o que esperar porque estávamos no Alentejo e no período de crise de 2013”, no entanto, “conseguimos ir selecionando e neste momento quase todas as empresas são de base tecnológica”.

Questionada pela RC sobre as principais características desta incubadora, Alexandra Correia refere que “a Évoratech tem características próprias, uma delas é o facto de dentro da incubadora existir um FabLab (centro de prototipagem rápida), que é disponibilizado para todos desenvolverem os seus protótipos”.

A técnica refere ainda que “temos uma equipa de suporte que presta todo o apoio necessário ao desenvolvimento dos projetos”, acrescentando que “temos uma tabela de preços, e uma espécie de um cartão de sócio, que por exemplo, para os estudantes da Universidade lhes concede descontos”.

Em termos de preços praticados, Alexandra Correia refere que “os preços praticados são apenas para pagar os custos, nunca é numa lógica de lucro”, dando conta de que “as quartas feiras são o nosso dia aberto, ou seja, qualquer pessoa pode cá vir e desenvolver um projeto, nos outros dias tem de marcar”.

Os fundos europeus têm sido muito importantes para esta incubadora, uma vez que “quer o edifício que é da Câmara Municipal de Évora, quer o que está cá dentro foi tudo candidatado a fundos europeus”, declara.

“Sem fundos europeus esta incubadora não existiria”
Alexandra Correia

Alexandra Correia explica ainda que “vamos candidatando consoante os projetos reúnam recursos para desenvolver a atividade”, acrescentando que “as comparticipações recebidas são todas da ordem dos 75 a 85%”.

A Évoratech “dá prioridade a projetos para a região e a para a promoção do empreendedorismo”, refere a técnica.

Em termos de taxa de sucesso, Alexandra considera que “a taxa de sucesso não é 100%, temos sempre alguns que ficam pelo caminho”, no entanto, “temos bastantes projetos que conseguem vingar”.

Para Alexandra Correia, a Évoratech “tem permitido uma mudança cultural e na maneira de estar dos jovens, que hoje se mostram mais empreendedores e com vontade de criar os seus projetos”.

Tudo isto só é possível graças “aos fundos europeus, sem os quais esta incubadora existiria”, acrescentando que “este financiamento é um recurso fundamental e ao mesmo tempo permite estar em contacto com a Europa”.

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