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Sexta-feira, Março 29, 2024

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Exposição ‘Pelos Caminhos do Mundo’ pretende “sensibilizar toda a gente para o aspeto missionário da Igreja”, diz Padre Pedro (c/som e fotos)

Decorreu esta terça feira, 19 de novembro, a inauguração da exposição “Pelos Caminhos do Mundo – Exposição Missionária”, no museu de Arte Sacra em Vila Viçosa.

A exposição itinerante, que tem percorrido o país de norte a sul, chega até aos calipolenses através de uma parceria entre as paróquias e os Institutos Missionários Ad Gentes.

A Rádio Campanário marcou presença e falou com o padre Pedro, presidente dos ANIMAG, que começa por explicar aos nossos microfones que “os Missionários Ad Gentes, como indica o próprio nome, são aqueles que a sua primeira missão é ir ao encontro de outras gentes”.

O sacerdote refere que “nós que pertencemos aos IMAG em primeiro lugar vamos para os países longínquos, especialmente para os mais pobres”, acrescentando que “a nossa primeira missão tem de ser lá fora, no meu caso estive 8 anos em Moçambique”.

Questionado pela RC sobre o principal objetivo da exposição, o presidente dos ANIMAG aponta que pretende “sensibilizar toda a gente para o aspeto missionário da igreja”.

A exposição insere-se no mês extraordinário das missões, decretado pelo Papa Francisco, “porque muita gente não sabe que outubro é o mês das missões”, declara.

O padre Pedro considera que “cada pessoa que é batizada tem de saber que é enviada, que é um missionário”, acrescentando que “aqueles que recebem deus no seu coração, tem que ir pelo mundo fora e contar, tal como fizeram os primeiros apóstolos”.

“Quando nós recebemos uma coisa tão linda, tão bela, temos de contar aos outros”
Padre Pedro 

Relativamente ás suas experiências como missionário, o padre Pedro refere que “agora que regressei a Portugal posso assegurar-lhe que é muito mais fácil ser missionário nesses países mais pobres do que aqui”, justificando de seguida que “as pessoas lá estão muito mais abertas, tem muito mais necessidades, são muito mais humildes, nós aqui na Europa estamos no nosso comodismo”.

O final da inauguração ficou marcada por uma atuação do músico Paulino Vieira.

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