Ao longo deste fim-de-semana (29 de junho a 2 de julho), a cidade de Elvas recebeu a XII edição do seu Festival Medieval. Saltimbancos, bailarinas, cavaleiros e trovadores encheram a cidade de música e animação no cortejo que deu início ao evento e que a Rádio Campanário acompanhou.
Em declarações a esta estação emissora, Nuno Mocinha, presidente da Câmara Municipal de Elvas, afirma que o Festival Medieval visa “trazer mais alegria” à cidade e ao concelho, conferindo-lhe “outro colorido”.
Atraindo milhares de pessoas, dinamiza a economia local e marca “o registo” da cidade “em termos turísticos”, adindo ao já reconhecido Património Material, o seu património imaterial.
Presidindo a inauguração, António Ceia da Silva presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, destacou o papel de Elvas no turismo da região, palavras que o autarca recebe “com satisfação”.
Nuno Mocinha aponta demonstra ainda desejo de que “os elvenses aproveitem estas oportunidades ligadas ao turismo e à dinamização económica que se vivem neste momento”.
António Ceia da Silva, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, em declarações à RC, aponta que “Elvas tem […] uma identidade muito forte”.
Surgindo como “um dos locais neste país e no mundo, onde podemos recuar centenas de anos”, atrai milhares de visitantes com o evento, nomeadamente oriundos de Espanha.
O Festival Medieval “é decisivo para dar resposta” a um número crescente de turistas que procuram Elvas, “um dos concelhos que mais contribui” para dinamizar a região, “e para os números fantásticos dos proveitos no setor”.
O presidente do Turismo do Alentejo declara que “Elvas tem tudo, é de facto uma cidade única, com um património fabuloso”.
Para além do património material, tem “um potencial turístico enorme” ao nível do património natural, nomeadamente “com a barragem do Caia muito perto, com um conjunto de possibilidade no walking, no cycling”.
Este potencial “vai avançar decididamente nos próximos anos com mais alojamento, mais animação turística e mais restauração”, aponta.
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