Esta sexta-feira, dia 6 de abril, a vila de Fronteira (Portalegre) assinalou os 634 anos da Batalha dos Atoleiros. As cerimónias tiveram início com uma hmenagem no Padrão da Batalha, seguindo-se uma Parada das Forças Militares em homenagem aos heróis portugueses, na Avenida Heróis dos Atoleiros.
Em declarações à RC, Rogério Silva, Presidente da Câmara Municipal de Fronteira, afirma que a cerimónia assinala uma data “que é um marco histórico para Portugal, e especialmente para o concelho de Fronteira”.
Surgindo este como o “dia mais importante do ano” para o município, é com muito orgulho que a Câmara Municipal promove esta cerimónia “civil e militar”, que assinala uma “batalha histórica que marcou a independência de Portugal”.
As comemorações contaram com a presença do Almirante António Maria Calado, Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, natural de Cabeço de Vide, concelho de Fronteira.
Este natural da terra, ocupa agora um cargo “muito relevante no Estado”, sendo “um orgulho para o município de Fronteira tê-lo connosco”, declara.
O discurso que o autarca profere anualmente por ocasião destas comemorações, aponta, é uma oportunidade para falar aos munícipes de algumas questões, sendo sempre recorrente a da interioridade, apelando a que as medidas de contorno da situação “saiam do papel e passem a sentir-se na vida das pessoas”. “Já faço há alguns anos este discurso da Batalha dos Atoleiros, e faço sempre uma menção à interioridade […] “sempre com uma esperança”, contudo, o discurso repete-se, e “as coisas estão mais ou menos na mesma”, lamenta.
Recorde-se que a Batalha dos Atoleiros teve lugar em 1384, entre Fronteira e Santo Amaro (Sousel), no sítio dos Atoleiros que veio a dar nome à batalha. Nesta, o Condestável Nuno Álvares Pereira, apesar de estar em minoria numérica, venceu a cavalaria castelhana.
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