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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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Fundação da Casa de Bragança convidou alunos a conhecer o Castelo de Vila Viçosa, a RC deixa-lhe as imagens (c/som)

A Fundação da Casa de Bragança antecipou o Dia dos Museus e convidou as crianças do primeiro ciclo do Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa para um dia cheio de atividades no Castelo.

Uma visita aos museus de caça e arqueologia, jogos tradicionais e teatro foram algumas das “atividades que não fazem propriamente parte do quotidiano” e que a Fundação da Casa de Bragança procurou desenvolver para que os alunos tivessem um dia diferente, explicou à RC a diretora do Museu-Biblioteca, Maria de Jesus Monge.

Neste dia a Fundação decidiu convidar os alunos de São Romão, Pardais, Bencatel e Vila Viçosa a ir até ao Castelo de Vila Viçosa por ser um monumento “eventualmente menos conhecido do que o Palácio”, reconhecendo que os docentes “têm alguma tendência para trazer os alunos, dentro do seu plano de atividades anual, ao Palácio e menos ao Castelo”.

No entanto por ser um espaço que apela “mais facilmente ao imaginário dos mais pequenos” a Fundação encontrou no teatro “a expressão que tem procurado evidenciar” perante os alunos e a forma através do qual os leva a viajar pelas coleções museológicas que o Castelo alberga, explicou a diretora.

Maria de Jesus Monge reconhece que as coleções de caça e arqueologia patentes no castelo são particularmente “fáceis de apelar ao imaginário infantil”, através dos quais realça a facilidade de “ligação com a envolvente natural” e “despertar para o património antigo” que foi desenvolvido e estudado em Vila Viçosa e arredores.

Questionada se é um dever dos museus estar próximo da comunidade, sobretudo dos mais jovens, Maria de Jesus Monge reponde prontamente que sim, “absolutamente”, e acrescenta que a grande discussão entre os profissionais de museologia vai precisamente no sentido de “reforçar a própria definição de museu com a componente da memória e património natural”.

Nesse sentido, a diretora do museu-biblioteca relembra que a função do museu é “preservar e dinamizar a memória” através do qual é “fundamental uma relação próxima com o mundo em que vivemos”, daí “a sensibilização cada vez maior para a necessidade de compreender a natureza, de a proteger e desenvolver tarefas que tragam os mais novos para o seus conhecimento”.

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