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Os fundos comunitários e a “Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz permitiram concretizar o projeto Dark Sky Alqueva”, diz mentora (c/som e fotos)

A ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, no âmbito do Centro de Informação Europe Direct Alentejo Central e Litoral, com o apoio da DG Régio, organizou 3 eventos de divulgação sobre a Política de Coesão da União Europeia, com o objetivo de dar a conhecer e divulgar projetos, que foram financiados por fundos comunitários.

O Alentejo Innovation, Techonology and Knowledge Safari, consistiu na visita a vários projetos, sendo um deles a Reserva Dark Sky Alqueva.

A Rádio Campanário marcou presença e falou com Apolónia Rodrigues, mentora do projeto Dark Sky Alqueva, que começa por referir aos nossos microfones que “com a criação da Rede Europeia de Turismo de Aldeia começámos a trabalhar com locais mais remotos”, acrescentando que “o Alqueva estava a surgir quando iniciámos o projeto, percebi que as pessoas que estavam aqui sentiam que estavam a ficar de fora dos grandes projetos, então pensei em fazer algo pelo território”.

Neste sentido “surgiu a ideia do céu que era apontado pela organização mundial de turismo como algo muito procurado pelas pessoas”, no entanto, “usar o céu como um recurso turístico, para a época, era algo completamente fora do normal”, declara.

A mentora do projeto considera que “foi com muito empenho e alguns obstáculos que conseguimos ir progredindo, em 2009 já pensávamos nas questões da certificação”.

Apolónia Rodrigues explica que “fomos o primeiro centro a receber a certificação no mundo, o que permitiu dar-lhe um salto qualitativo bastante assinalável”.

Questionada pela RC sobre o balanço que faz da atividade desenvolvida, a responsável considera que “o balanço é extremamente positivo, quando começámos não tínhamos tendência no mercado, isto era o futuro”.

“Ninguém acreditava que fosse possível tornar o céu como um produto turístico”
Apolónia Rodrigues

Apolónia Rodrigues explica que “a criação do observatório foi muito importante”, afirmando o papel da “Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, pois foi possível envolver o projeto em financiamentos comunitários que permitiram recuperar todo este edifício”.

A responsável considera que “os fundos europeus permitiram termos uma sede física”, ao mesmo tempo que “o observatório permitiu mostrar ás pessoas que ter um céu escuro é compatível com o desenvolvimento”.

“Sem os apoios comunitários não seria possível desenvolver este projeto”
Apolónia Rodrigues 

A mentora explica que o investimento realizado “é de cerca de 120 mil euros sendo comparticipado por de fundos comunitários”, acrescentando que  “não seria fácil, concretizar o projeto sem recorrer a fundos comunitários”, justificando de seguida que “todo este equipamento é bastante caro, o trabalho de sensibilização que fazemos é todo gratuito, logo se não existirem apoios para adquirir os equipamentos tudo se torna mais complicado”.

Apolónia Rodrigues considera “o projeto como sustentável”, no entanto refere que “temos apoio de um projeto do turismo de Portugal que nos permitem receber muitos turistas, especialmente estrangeiros”.

Questionada pela RC sobre o número de visitantes, Apolónia Rodrigues, refere que “tivemos cerca de 2500 clientes, já tivemos de aumentar a capacidade porque a procura é grande”.

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