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“Os fundos europeus são muito importantes, permitem-nos estar ainda mais presentes na comunidade”, diz Dir. Prod. Espaço do Tempo (c/som e fotos)

Decorre esta terça feira, dia 10 de março de 2020, o evento ‘O Alentejo Social Innovation Safari’, organizado pelo Centro Europe Direct Alentejo Central e Litoral, que consistirá em visitas a vários projetos apoiados por fundos comunitários na região do Alentejo Central.

A Rádio Campanário encontra-se a acompanhar as visitas aos diferentes espaços, tendo o primeiro sido o Espaço do Tempo, uma associação maioritariamente financiada pelo Ministério da Cultura e pela Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, entre outros, e cuja principal função é acolher artistas do teatro, da dança e da performance para ensaios. Paralelamente promove ensaios abertos, espetáculos de grande formato, espetáculos infantis, conferências, entre outros eventos com parceiros da cidade e do concelho”.

Aos nossos microfones a diretora de produção, Susana Picanço, explica que “existimos faz 20 anos, o Rui era coreografo no estrangeiro e queria fazer um projeto de acolhimento para artistas”.

O Espaço do Tempo “começou por ser apenas para artistas de dança, sendo depois alargado para o teatro, a música e o circo”.

Questionada pela RC sobre qual a interação que têm com a população, a diretora de produção explica que “a população tem possibilidade de visitar o espaço, de assistir aos nossos ensaios e de nos conhecer”, acrescentando que “contamos com espetáculos infantis, colaboramos com a escola e com outras instituições e associações do concelho”.

“Os fundos europeus são bastante importantes na medida em que nos permitem estar ainda mais presentes na comunidade”
Susana Picanço 

Naquilo que concerne aos recursos humanos, Susana Picanço explica que “a contrato somos sete pessoas, 2 técnicos, 3 pessoas na produção e 2 pessoas na cozinha”, para além de contar com “pessoas que nos ajudam na parte contabilísticas e na direção artística”.

Susana refere que “acolhemos cerca de 70 residências por ano, cada uma dessas residências pode trazer desde uma até vinte pessoas”, sendo que “em média temos entre 400 a 500 artistas por ano”.

A seleção dos artistas é feita “entre abril e junho fazemos uma seleção, uma vez que temos muito mais procura que oferta”, declara.

A diretora explica que “os artistas candidatam-se gratuitamente, uma vez que nós somos financiados para fazer isto, apresentam o seu projeto e depois nós fazemos a seleção”. Susana esclarece ainda que “somos financiados pela DGArtes e eles obrigam-nos a que no final de cada ano tenhamos o ano seguinte planeado”.

Questionada pela RC sobre a importância dos fundos comunitários e europeus, a diretora refere que “tivemos vários projetos financiados o que nos permitiu adquirir equipamentos e realizar inúmeros espetáculos virados para a comunidade”.

Lembramos que no quadro 2007/2013, QREN/INALENTEJO, teve 3 grandes projetos aprovados, sendo eles a Festa da Animação (consistiu na produção da Festa da Animação em Montemor), Pedras Vivas (promoção de conferências e espetáculos infantis), e Montemor Pedra a Pedra (Projeto de grande dimensão que promoveu espetáculos infantis, dinamizou o Grupo de Teatro da Escola Secundária, promoveu aulas de dança contemporânea, promoveu um Cine Clube, produziu o espetáculo do 25º aniversário do Coral de São Domingos, permitiu realizar conferências e a aquisição de equipamento técnico).

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