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Quatro projetos alentejanos integram Orçamento Participativo Portugal 2017 (c/som e fotos)

Quatro projetos da região Alentejo estão entre os mais votados pelos portugueses no Orçamento Participativo Portugal (OPP) de 2017, os mesmos foram apresentados na passada sexta-feira (18 de maio) no Centro de Ciência Viva (CCV) em Estremoz.

Na área da Cultura, saíram vencedores os projetos “Entre diálogos. Evocação à efeméride dos 450 anos da morte”, com uma dotação financeira de 100 mil euros, “Os moinhos do Rio Degebe: contributos para salvaguarda da s”, com 60 mil euros, na área da formação e adultos “Educação sanitária: ensinar, prevenir e poupar”, com 200 mil euros, e o projeto “Tabernas do Alentejo – arte e ciência”, com uma dotação financeira superior a 72 mil euros na área científica.

Em declarações à RC, a secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Fernanda Rollo, refere que o OPP “teve muitas propostas, muitas ganhas pela ciência e algumas foram da região do Alentejo”.

Para a governante, as propostas vencedores “mostram, cada vez mais, que as pessoas vão adquirindo consciência crescente de que precisam de conhecimento”, exemplificando com a “revolução dos vinhos”, em que “o momento em que se começou a introduzir a ciência, através da Universidade de Évora, transformou a produção de vinho”.

Quando questionada sobre a importância do programa para a coesão territorial, Fernanda Rollo, afirma ser “é um desafio nacional, mas tem que ter declinação de natureza regional”, interligando escolas ao ensino superior, de forma a que “as empresas possam encontrar uma resposta positiva junto das instituições”, considerando “desejável que as pessoas tenham contextos de mobilidade, mas que uns fiquem e reconheçam no seu território capacidades de bem-estar e desenvolvimento”.

Também à RC, a diretora do CCV, Rosalia Vargas, considera que “a tipologia de projetos apresentados tem tudo a ver com a sociedade”, aquilo que considera “o salto que se dá da ciência na sociedade”,

Questionada pelo apoio que o CCV pode oferecer aos projetos, Rosalia Vargas sublinha que “há um conhecimento instalado, quer na tradução do conhecimento para uma realidade, quer porque conhecem o meio envolvente e conseguem traduzir bem os projetos naquilo que as pessoas precisam”.

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