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Segurança Social “no terreno” para reforçar proximidade com entidades sociais (c/som e fotos)

Decorreram esta quinta-feira, dia 13 de setembro, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Borba, umas jornadas técnicas da Segurança Social, subordinadas ao projeto «MaiSSegurança».

Estas incidiram na Formação Profissional e Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências Escolares e Profissionais nas IPSS dos concelhos de Borba, Vila Viçosa, Alandroal e Redondo.

MaiSSegurança coloca “os técnicos ao nível das entidades”

 

 

Em declarações à Campanário, José Ramalho, diretor do Centro Distrital de Évora da Segurança Social, explica que o projeto «MaiSSegurança» pretende dotar as entidades sociais, “de ferramentas que de uma forma pedagógica possam resolver os problemas do dia-a-dia” ou esclarecer dúvidas.

É assim direcionado “a IPSS, Misericórdias, entidades que trabalham na área social”, num “trabalho conjunto” que coloca “os técnicos ao nível das entidades”.

Este insere-se na estratégia de “proximidade e cooperação” da Segurança Social, trazendo a entidade “ao terreno”. Neste sentido, “o desafio foi lançado à Autoridade das Condições de Trabalho, ASAE, Proteção Civil, IEFP e as autarquias”.

 

 “É fundamental a Segurança Social vir ao local”

 

 

António Anselmo, presidente da Câmara Municipal de Borba, aponta que o projeto permite uma “troca de experiências entre as instituições”, proporcionando “um acompanhamento técnico que é fundamental”.

O autarca desta a importância de a Segurança Social “vir ao local”, defendendo que uma “governação aberta” permite melhorar as relações interpessoais e agilizar a resolução de problemas.

No que concerne ao seu concelho, defende que “Borba está muito bem servida em termos de IPSS”, sem problemas de difícil resolução.

 

 “A freguesia que mais precisa de uma resposta social é Capelins”

 

 

João Grilo, presidente da Câmara Municipal de Alandroal, aponta à RC que o projeto MaiSSegurança permite “criar momentos” de aproximação entre “todos os intervenientes” nos processos que envolvem as instituições.

Estes permitem-lhes uma partilha de “dúvidas, respostas, experiências” e interligações para uma mais rápida resolução de problemas.

Beneficiando as autarquias, as IPSS e os seus utentes, é um projeto “inédito” no país, “uma experiência que está a ser iniciada a nível do Alentejo por esta direção da S.S.”, e que será “eventualmente replicado”.

No que diz respeito ao seu concelho, aponta a existência de “dificuldades nas diferentes valências ligadas à Segurança Social”, com destaque para os serviços de creche e da solução de centro comunitário nas freguesias.

“Provavelmente onde as coisas estão mais equilibradas será ao nível dos lares” de terceira idade.

O autarca salienta a freguesia de Montes Juntos e Ferreiras de Capelins, que “não têm resposta absolutamente nenhuma” uma vez que o baixo número populacional, inviabiliza “desenvolver uma solução de lar nem de centro de dia”.

Desta forma, avança que o município está a trabalhar numa “solução de centro comunitário que dê as respostas de integração, de socialização e de envolvimento da população”.

 

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