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Universidade de Évora é “a primeira a concretizar o projeto U-Bike”, congratula-se Ministro do Ambiente (c/som e fotos)

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, congratulou-se por a Universidade de Évora ser “a primeira a concretizar o projeto U-Bike” em todo o país, de entre “15, universidades e politécnicos” que se candidataram a este projeto, que envolve a cedência gratuita de 3 mil bicicletas à comunidade académica, “a maioria delas elétricas”, durante o lançamento do projeto na academia alentejana, na passada quinta-feira, 14 de junho, com a fase experimental da iniciativa, disponibilizando cerca de 20 bicicletas.

João Pedro Matos Fernandes explicou ainda que o projeto nacional U-Bike (U de Universidade) “liderado pela Universidade de Évora”, onde “a ideia inicial é que estas bicicletas são para os alunos”, se destina também aos “professores e os funcionários da universidade”, com um cofinanciamento em 85% pelo Ministério do Ambiente.

Sobre as dificuldades e irregularidades do piso e das vias públicas, ou até ausência de sinalética, salientadas pelo Presidente da Câmara Municipal de Évora, para a utilização de bicicletas, o Ministro do Ambiente diz que “para quem não quer andar de bicicleta qualquer desculpa serve”. Mas, “para quem quer andar de bicicleta o importante é que elas existam, que estejam disponíveis e que sim, com o tempo, o espaço público se vá adaptando”.

Ana Costa Freitas, reitora da Universidade de Évora, reconhece que a cidade eborense não foge à exceção, e tal como outras cidades de dimensão semelhante “não há muitos transportes”, e é nesse sentido que o projeto-piloto desta academia “vai ser um desafio”, afirmou.

Com cerca de 100 bicicletas já entregues à comunidade académica, a reitora espera ter entregues os 500 velocípedes até setembro, tal como espera uma melhoria nas condições de segurança das ciclovias, entretendo já aprovada em reunião de Câmara, como as marcações dos caminhos para bicicletas.

Em termos de segurança, Ana Costa Freitas reconhece que, atualmente, sem as melhorias na ciclovia “pode ser mais perigoso, mas não é impossível de andar”, reiterando que gostaria de ver as marcações “chegarem até à Mitra (Polo da UÉ)”.

Também à RC, o autarca eborense, Carlos Pinto de Sá, relembra que foi na década de 90 que Évora foi pioneira neste âmbito, com “o primeiro projeto-piloto relativamente às bicicletas em meio-urbano”, mas que “infelizmente foi antes de tempo e não resultou”.

Atualmente, este projeto da Universidade de Évora “vai ser excelente para a mobilidade no centro histórico e na sua ligação com os bairros”, considera o autarca, reconhecendo que é um problema que o município tem “alguma dificuldade”.

Nesse âmbito, o projeto insere-se nas “preocupações de mobilidade que a Câmara tem”, na qual foi equacionado a criação de corredores exclusivos para velocípedes, em conjunto com a Universidade, na qual se concluiu que “a cidade tem características próprias e que as bicicletas devem ter prioridade nas vias que temos e não necessitam de ter vias únicas”, embora haja “necessidade de sinalização, intervenções em pavimentos e corredores entre vários pontos da cidade”, acrescentou.

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