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“Viciação de resultados” e “mudança de sexo” são os grandes desafios do movimento olímpico atualmente, diz presidente da Academia Olímpica (c/som e fotos)

Na passada sexta-feira, 27 de Outubro, Reguengos de Monsaraz recebeu na Biblioteca Municipal a XXVIII sessão anual da Academia Olímpica, em que o tema foi “Os Desafios Contemporâneas do Movimento Olímpico”.

Em declarações à Rádio Campanário, José Calixto, presidente do município reguenguense, destaca a “postura de acolher eventos de nível nacional e internacional”, considerando que é a melhor forma de mostra “um Alentejo interior com humildade, mas com uma estratégia de nos darmos a conhecer”.

Este evento que trouxe a Reguengos de Monsaraz o Comité Olímpico de Portugal e a Academia Olímpica de Portugal é visto por José Calixto como “diferenciador”, e amo mesmo tempo, “útil” para que os agentes desportivos locais se mantenham “atualizados em matérias de ética desportiva”.

O presidente do município afirma ainda que “a multiplicação das opiniões sobre a nossa terra, só se pode obter se as pessoas tiverem opinião sobre a nossa terra”, motivo pelo afirma que a melhor forma de ganhar essa opinião “é passar por cá, provarem os nossos vinhos, contactarem com as nossas gentes”, algo que considera uma mais valia que eleva o concelho “à notoriedade turística que tem hoje”.

Também em declarações à RC, José Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal, apresentou os grandes atritos no movimento olímpico da atualidade, relembrando casos como o “dopping” ou “o gigantismo das organizações desportivas com a economia que lhe está associada”, algo que considera “discriminatório”.

De acordo com José Constantino, o Comité procura com esta iniciativa no Alentejo “levar às diferentes comunidades as preocupações do movimento olímpico” , onde, tendo em conta o tema debatido foram apresentados desafios como o “dopping”, algo que está identificado e procura ser combatido”, mas reconhece que afeta “a integridade do desporto”.

No entanto, “hoje há novos problemas”, garantiu o presidente do Comité Olímpico, destacando “a manipulação de resultados”, questão que considera não ser “suficientemente conhecida” e “muito difícil de combater”.

José Constantino relembra ainda “o gigantismo das organizações desportivas com a economia que lhe está associada”, indicando eu o movimento olímpico “tem que encontrar formas de equilibrar aquilo que são os países mais ricos com a possibilidade de participação dos países menos ricos”, de modo a que “uma participação global dos países possa ser feita em termos que não sejam tão discriminatórios como atualmente o são”.

Tiago Viegas, presidente da Academia Olímpica de Portugal, mostra-se “apaixonado” pelo município reguenguense, motivo pelo qual afirma que “não tivemos duvida que seria o local certo” para a elaboração do evento.

De acordo com o presidente da Academia Olímpica, todas as reflexões “são debatidas no seio” do movimento olímpico, apresentando alguns “desafios que não são fáceis de acompanhar e de controlar”, onde apresenta a “mudança de sexo” como um dos principais atualmente.

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