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17 mil postos de trabalho podem ser criados com ampliação do Alqueva

O Governo está a negociar um empréstimo de 213 milhões de euros para financiar novos regadios no Alqueva, no âmbito do Plano Juncker, prevendo que a amortização se possa estender até 2042.

A informação foi avançada pelo Ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, esta quinta-feira, dia 9 de junho, na visita que fez ao Alqueva com o comissário europeu da Agricultura, Phil Hogan, que já anunciou o seu apoio ao governante português.

A candidatura que Portugal vai apresentar ao Plano Juncker e que prevê a ampliação do regadio a quase mais 100 mil hectares do território nacional até 2020.

Capoulas Santos avançou que se o Alqueva conseguir aumentar 47 mil hectares de regadio para lá dos 120 mil hectares atuais, 17 mil novos postos de trabalho, podem ser criados até 2020, nesta região.

De salientar que este plano prevê a expansão do perímetro de rega do Alqueva para mais 45 mil a 47 mil hectares. Para tal, é preciso apostar em tecnologia e criar as infraestruturas, um investimento que rondará os 213 milhões de euros. Um valor que terá de ser financiado através de mecanismos europeus, já que, segundo o Capoulas Santos, "o anterior Governo não soube acautelar o financiamento necessário".

Por sua vez, o comissário europeu Phil Hogan, sublinhou que os fundos do Plano Juncker preveem especificamente o apoio a projetos de investimento, em infraestruturas e inovação, que promovam a criação de emprego nas áreas rurais e mostrou-se favorável aos investimentos em regadio pois não "se consegue desenvolver a agricultura sem investir em água e energia".

Se for aprovado, este será o primeiro grande projeto de infraestruturas e inovação português a garantir o apoio do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, mais conhecido por Plano Juncker.

De salientar que, além da expansão do perímetro de rega do Alqueva, o Plano Nacional de Regadios prevê ainda a requalificação da rede de regadios espalhada pelo território nacional, incluindo a construção de novos regadios. Este investimento necessitará de cerca de 350 milhões de euros, mas que estão garantidos pelo Programa de Desenvolvimento Rural em curso, o PDR 2020, e, segundo Capoulas Santos, "já foi aprovado pela Comissão Europeia".

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