José Gonçalez é um reconhecido fadista com alma alentejana.
Natural de Estremoz, o fadista cumpre este ano 35 anos de carreira.
Um percurso e uma vida dedicados ao fado lançaram José Gonçalez para a reibalta.
Ontem à noite, no Teatro Bernardim Ribeiro, comemorara-se os 100 anos de vida deste equipamento e, ao mesmo tempo, os 35 anos deste “filho da terra”, numa noite cheia de emoções e onde muitos artistas do panorama musical se juntaram a José Gonçalez e com ele festejaram.
Um dos artistas que marcou presença foi José Cid.
A Rádio campanário esteve à conversa com o artista que, em relação a José Gonçalez, começou por nos dizer que “é um grande amigo e uma pessoa extraordinário “ salientando contudo que “muito teimoso”.
Na opinião de José Cid foi esta teimosia que o fez “ evoluir através do tempo nas mais diversas vertente, como poeta , vocalmente “ considerando que o fadista Alentejano melhorou muito.
Para José Cid “José Gonçalez vai a caminho das pessoas gostarem muito dele e de se cimentar no meio da música popular portuguesa, a pulso e isso é de louvar.”
Para o consagrado artista José Cid, “o objetivo de José Gonçalez é estar na música , na arte e no fado e tem conseguido isso.”
José Cid já escreveu algumas letras para José Gonçalez o que, como refere, nem sempre é uma tarefa fácil devido às diferenças de tom. Ainda assim “o pouco que já escrevi tem funcionado bem.”
José Cid destaca ainda o facto de “ter tido o privilégio de juntamente com o José Gonçalez, com o Jorge Fernando e com o Paulo Bragança , cantar na reinauguração deste novo teatro em Estremoz, que é lindissimo e que tem muito boas condições para concertos.”
“Estremoz é uma terra que me é muito querida, tenho muitos amigos aqui e sinto que o Alentejo gosta muito de me ouvir cantar” conclui o artista