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Hospital de Évora piorou as contas em 142 % no ano de 2017

O Hospital do Espirito Santo em Évora agravou em 142,1 % a EBITDA (a sigla inglesa para resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em relação ao ano anterior, aproximando-se dos 10 milhões de euros de variação negativa desta taxa no ano de 2017.

De acordo com os dados reunidos pelo DN, numa análise que se centra no acumulado até ao mês de outubro baseado em fonte do ministério da Saúde e os dados publicados na monitorização mensal e no benchmarking da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), onde refere que o desempenho da esmagadora maioria dos hospitais piorou bastante de 2016 para 2017.

Com recurso ao indicador EBITDA, a taxa para avaliar empresas de capital aberto e que permite descobrir a realidade financeira, analisar a competitividade e a sua eficiência ano a ano, indica que o Hospital de Évora agravou o seu estado financeiro em 5,8 milhões de euros no ano de 2017, passando dos 4,1 milhões de euros negativos em 2016 para os 9,9 milhões no ano transato.

No mesmo estudo é possível perceber que o hospital eborense aumentou em 82,5 % a divida vencida em 2017, tendo registado em 2016 o valor de 8,6 milhões de euros e em 2017 15,6 milhões de euros.

No ano de 2017, o Hospital de Évora recebeu da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) 9,27 milhões de euros, num ano em que registou um valor médio de custo por doente-padrão de 3232 euros.

Em análise aos 30 hospitais ou centros hospitalares nacionais, apenas três conseguiram melhores EBITDA (a sigla inglesa para resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em relação ao ano anterior, nomeadamente Amadora-Sintra, Setúbal e Santa Maria Maior, de Barcelos.

Em baixo, os dados recolhdos sobre as contas dos hospitais:

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