A presidente do Conselho de Curadores da Fundação Robinson e presidente do Município de Portalegre, Adelaide Teixeira, defende a urgência de um debate sobre o futuro da Fundação, admitindo como possibilidades a sua extinção ou internalização.
Se a instituição for extinta o património móvel não reverterá na totalidade para a Câmara, avançou a autarca em declarações à Rádio Portalegre na sequência das demissões apresentadas pelo presidente e pelo vogal do Conselho de Administração da Fundação Robinson.
Em caso de extinção, explica, a Sociedade Corticeira Robinson Bros recebe os bens que cedeu para integrar o património da fundação. Como a corticeira está em processo de insolvência o património móvel passa para as mãos dos credores da massa falida.
Desde 2005, data da publicação dos estatutos da Fundação Robinson, a instituição já conheceu oito presidentes do Conselho de Administração. José Faria Paixão foi o último, e estava no cargo há cerca de um ano quando apresentou a sua demissão.