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“A abertura de vagas é uma coisa, ficarem preenchidas é outra”, diz presidente da ARS sobre concurso de 109 vagas para o Alentejo (c/som)

A ARS Alentejo conta com 109 vagas, em concurso do Ministério da Saúde para contratação de médicos recém especialistas, nas áreas hospitalares, de medicina geral e familiar e de saúde pública.

Em declarações à RC, José Robalo, presidente da ARS (Administração Regional de Saúde) Alentejo, afirma que “a abertura de vagas é uma coisa, as vagas ficarem preenchidas é outra”.

Com este concurso, que visa “equipar os hospitais com os recursos humanos adequados àquilo que são os seus quadros que ainda não estão completos”, ficam disponíveis 81 vagas na área dos cuidados hospitalares, 27 vagas na área da medicina geral e familiar e 1 vaga na área da saúde pública.

Com 41 vagas, o Hospital do Espírito Santo de Évora surge com o maior número de vagas disponíveis na região, “porque também têm um espetro mais amplo de especialidades”.

Podem concorrer “todos os especialistas que não tenham contrato com o Estado”, não só os profissionais que “terminaram a sua especialidade há pouco tempo”, assim como “especialistas que já estão a ter a sua atividade […] desde que não tenham vínculo nem com um hospital nem com uma ARS”.

No que concerne às áreas que o dirigente aponta com mais carência na região, surge a Anestesiologia e a Ortopedia, uma vez que são transversais às quatro unidades hospitalares.

O concurso disponibiliza vagas em especialidades como cirurgia geral, cirurgia vascular, medicina física e reabilitação, pediatria, pneumologia e psiquiatria.

O concurso é direcionado à integração de profissionais no HESE (Hospital do Espírito Santo de Évora), na ULSNA (Unidade Local de Saúde do Norte Alentejo), na ULSBA (Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo), na ULSLA (Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano) e no ACES (Agrupamento de Centros de Saúde) do Alentejo Central. 

Tendo havido concursos no passado, “com um número significativo de vagas” às quais não obtiveram as respostas esperadas, o presidente da ARS Alentejo mostra-se otimista em que “alguém escolha a nossa região para trabalhar”, para que possa ser cumprido o direito da população a “uma resposta adequada e em tempo útil”.

Para ajudar à concretização das vagas, existem as denominadas “vagas carenciadas” que proporcionam “um acréscimo de vencimento” aos profissionais das “especialidades mais difíceis de conseguir fixar profissionais”.

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