13.2 C
Vila Viçosa
Terça-feira, Abril 30, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

“A Aldeia da Luz é uma montra dos melhores exemplos de inovação social”, diz Ministra da Coesão Territorial (c/som)

No âmbito da iniciativa “Governo + Próximo”, que trouxe vários membros do Governo a visitar os concelhos do distrito de Évora, a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, visitou mais uma vez o Alentejo.

Um dos pontos de paragem da Ministra da Coesão Territorial, no dia de hoje, dia 21 de junho, foi a Aldeia da Luz, no concelho de Mourão, onde decorre a iniciativa “Aldeia de Inovação Social”.

A Rádio Campanário esteve presente e falou com Ana Abrunhosa, que nos fez o balanço e falou também um pouco sobre a iniciativa.

Em declarações à nossa redação, a ministra começou por referir que “simboliza um balanço do que foi o ‘Portugal Inovação Social” no Portugal 2020 e, como deu para perceber, é toda uma aldeia de projetos que temos em todo o país de inovação social, portanto, ela acaba por ser uma montra dos melhores exemplos que temos de inovação social, numa aldeia que, por si já, resulta de inovação social, e por isso, felizmente, nós tivemos cerca de 700 projetos de inovação social que utilizaram fundos europeus de 100 milhões de euros, aos quais adicionámos 50 milhões dos investidores sociais, portanto, estamos a falar de 700 projetos que representam investimentos de 150 milhões de inovação social em todas as áreas, desde a juventude aos maiores, desde pessoas autistas, desde ajudar a resolver de forma diferenciadora problemas antigos, problemas novos, com uma grande dedicação da sociedade civil, com uma grande entrega das instituições que temos, várias entidades que nós temos a investir fortemente na inovação social, a quererem ser investidores sociais e, por isso, são dois dias de celebração e são dois dias também de partilha, porque não há inovação sem rede e a inovação social exige parcerias e isto também é coesão, a inovação social faz-se cada vez mais com a inovação social. Qual é a diferença do Portugal 2020 para o 2023? Nós temos previstas mais ou menos as mesmas verbas, mas temos um maior envolvimento das autarquias e, por isso, acreditamos também que, estes projetos de inovação social, se vão vão espalhar mais pelo país, e daí ser tão importante que eles se encontrem todos na Aldeia da Luz, no Alentejo, num sítio maravilhoso, onde possam partilhar experiências e possam planear o futuro”.

Questionada quanto à falta de rede e existência de zonas negras nesta região do país, o que poderia facilitar o trabalho de muitas pessoas, Ana Abrunhosa diz que “nós chamamos zonas brancas porque são zonas sem sinal. Como eu já disse várias vezes, nós temos tudo preparado para lançar o concurso público internacional e até já temos as verbas e, como usamos fundos europeus, a Comissão europeia, de acordo com as regras de auxílio do Estado, tem que dar o seu acordo. Estamos, creio eu, na fase final das conversações com a Comissão Europeia, mas não podemos lançar o concurso público internacional sem ter autorização. Estes projetos exigem nós notifiquemos a comissão europeia, estamos a acabar as negociações informais para fazer a submissão formal, são processos burocráticos, mas garanto que há dois anos de trabalho que temos feito desde o levantamento de todas as zonas brancas casa-a-casa, já temos os fundos, já temos o caderno de encargos do concurso público internacional, só aguardamos mesmo essa fase, portanto, estamos mesmo na fase final para lançar o concurso público para depois escolhermos os operadores que vão instalar a fibra ótica no terreno, para depois as pessoas poderem ter acesso à conectividade digital”.

Populares