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Domingo, Abril 28, 2024

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“A eleição por Évora foi uma vitória agridoce pois fomos surpreendidos pela maioria do PS” diz Sónia Ramos, deputada do PSD(c/som)

No círculo eleitoral de Évor o PSD foi a segunda força política, com 21,41% dos votos  e conseguiu eleger um deputado.

Sónia Ramos foi releita pelo círculo de Évora e em declarações à Rádio Campanário falou sobre os resultados eleitorais.

A cabeça de lista do PSD, ouvida hoje pela Rádio Campanário, referiu que o PSD da Distrital de Évora foi de facto feliz nesta eleição,” destacando que “conseguimos retomar a representatividade na Assembleia da República e deste ponto de vista, foi uma vitória. Aumentamos os votos de forma significativa no distrito e estamos muito felizes por isso.”

Questionada sobre se esta tinha sido uma vitória agridoce tendo em conta os resultados a nível nacional do PSD, Sónia Ramos confirmou que foi, mas “no Distrito de Évora, em contraciclo, as coisas correram muito bem,” “a nível nacional nem tanto.”

Segundo a eleita pelo Círculo Eleitoral de Évora, “de alguma, forma fomos surpreendidos por uma maioria absoluta do PS,” destacando que “a esquerda fez voto útil,” sublinhando que “já se previa que o BE e o PCP fossem muito penalizados, porque chumbaram o orçamento, e pelos seus portugueses não queriam eleições antecipadas nesta altura”. Como solução, segundo a opinião de Sónia Ramos, os portugueses “concentraram os votos no PS, o que não aconteceu no espectro do centro-direita que dividiu os seus votos, tendo os partidos mais recentes aumentado a votação isso naturalmente prejudicou o PSD no país.”

Sobre a analise do resultado e questionada se este se prendia com a aproximação do CHEGA ao Partido Social Democrata, Sónia Ramos apontou que “não houve aproximação ao CHEGA, mas a radicalização do discurso do PS, tentando encostar-nos a essa circunstância foi feliz,” destacando que “teve retorno no voto da população e deste ponto de vista, António Costa foi feliz em pedir a concentração dos votos na esquerda, acenando sempre com o cenário do passado e com a questão da troika, promovendo esse receio nos eleitores”. Para a recém deputada houve “uma conjugação de vários fatores e que culminaram nesta votação”.

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