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Sábado, Abril 27, 2024

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A reeleição do secretário-geral do PS, António Costa, o acordo milionário de Manuel Pinho para entrar no Governo, e as desconfianças do PS e dos partidos de esquerda relativamente a Marcelo Rebelo de Sousa, no comentário semanal de José Palma Rita (c/som)

José Palma Rita, Vice-presidente da Comissão Política Distrital de Évora do PSD, no seu comentário desta segunda-feira, dia 23 de maio, falou sobre a reeleição do secretário-geral do PS, António Costa que conseguiu 95,3% dos votos contra os 2,8% do seu rival, o acordo milionário de Manuel Pinho para entrar no Governo, e as desconfianças do PS e dos partidos de esquerda relativamente a Marcelo Rebelo de Sousa.

Relativamente à reeleição de António Costa, refere que “isso demonstra o que é o funcionamento interno do PS, um partido muito concentrado em torno dos líderes que conquistaram o poder e que exorciza esse poder de boa formação, aconteceu com José Sócrates e também com António Costa, é um dos objetivos haver uma ligação dos militantes ao líder e aí é um forte apoio em torno do líder”.

Instado sobre a greve dos trabalhadores portuários, refere que “é um muito mau sinal, tanto que vai no sentido daquilo que o António Galamba tem vindo a dizer sobre o líder do PS de que esta governação poderá levar o país para uma situação económica difícil e se isso acontecer o PS ficará numa situação bastante difícil (…)”.

Sobre o acordo milionário de Manuel Pinho para entrar no Governo, diz que “isso é uma falta de pudor total, ainda nos lembramos da figura ridícula de Manuel Pinho no Parlamento com aquele corninhos e aquilo foi que foram todos os negócios de interesse que ele fez vindo do Grupo BES e diretamente para o Governo e ainda mais agora todo este cenário. Acho que nunca foi uma governação daquelas que inspirasse muita confiança às pessoas e deu provas ao longo da sua governação e de alguma falta de postura e de desconfiança sobre os interesses que podia ter (…)”.

No que concerne às desconfianças do PS e dos partidos de esquerda relativamente a Marcelo Rebelo de Sousa, José Palma Rita refere que “algum dia isto teria que acabar (…) o que pode estar em causa, e por onde as coisas começaram a torcer um pouco nessa relação de simpatia da esquerda com Marcelo Rebelo de Sousa, pode ser a parte dessa questão das 35 horas, porque aquilo que vimos neste momento, é que a Comissão Europeia adiou estas questões sobre o défice excessivo e volta a avaliar em julho, se o governo apresentar uma estratégia credível, a longo prazo da redução do défice. O Governo, o que pode fazer, para satisfazer a esquerda, é afrontar a Comissão Europeia com a reversão das medidas estruturais que a Comissão Europeia condena e entre elas o horário das 35 horas (…)”.

   

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