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Abertas 28 vagas para colmatar carência de 58 médicos de família no Alentejo (c/som)

O Ministério da Saúde abriu concurso nacional, destinado à colocação de médicos de família em todo o país, com vista a preencher vagas em locais carenciados no âmbito da Medicina Geral e Familiar.

Em causa está o preenchimento de 108 postos de trabalho para a categoria de assistente, na área de medicina geral e familiar, em diferentes zonas do país, cujo concurso de segunda época de 2016 decorre até à próxima quinta-feira, dia 24 de novembro. Para as ARS do Centro e Alentejo, são 28 vagas, repartidas equitativamente por 14 vagas.  

Em declarações à Rádio Campanário, o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, José Robalo, afirmou que há “sempre uma esperança, quando há um novo concurso”. A questão que se põe é se os médicos se fixam “na nossa região, porque muitas vezes existe o concurso, mas depois não aparecem os médicos para ocuparem a vaga”.

Questionado sobre os moldes em que ocorre o contrato, o presidente da ARS Alentejo, diz que “é um contrato em funções públicas, definitivo, em que a pessoa fica como funcionário público”.

José Robalo expressa que não é muito claro se existe o compromisso, neste concurso, de contrapartidas financeiras para os clínicos que se venham a instalar nesta região do país.

Embora as 28 vagas venham a ser preenchidas, não resolve o problema da falta de médicos em Medicina Geral e Familiar no Alentejo, “porque temos muitos profissionais que estão em prestação de serviços e não são profissionais que nos deem garantia de continuidade e de diferenciação na sua própria atividade e gostaríamos de ter médicos de família para toda a população e isto ultrapassa o número de vagas que agora nos foram cedidas, embora o trabalho que é desenvolvido por estes profissionais seja um trabalho que é reconhecido como uma garantia de que as pessoas têm prestação de cuidados, que é aquilo que mais nos preocupa”.

Mas para que as necessidades do Alentejo ficassem cobertas, em termos Medicina Geral e Familiar, seriam necessários, segundo José Robalo, “um numero muito significativo, provavelmente 30 médicos, além destes, na perspetiva de prescindirmos de toda a prestação de serviços”.

Entre as 108 vagas por preencher, além de Lisboa e Vale do Tejo, 30 destinam-se às ARS do Norte e Algarve (em igual número de 15 para cada ARS) e 28 para as ARS do Centro e Alentejo (repartidas também equitativamente por 14 vagas).

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