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Segunda-feira, Maio 6, 2024

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“Abordar a liberdade que abril nos deu com os mais novos é garantir que eles vão ser os seus guardiões” diz Agostinho Arranca, Deputado PS da AM de V.V(c/som)


Passaram-se 50 anos desde o 25 de abril de 1974. Uma data histórica para o País e para os Portugueses, um momento que trouxe a liberdade depois de quase cinco décadas de ditadura onde a opressão era a palavra de ordem.

Os 50 anos da revolução dos cravos foram assinalados esta quinta-feira em todo o país e em Vila Viçosa, na sessão solene da Assembleia Municipal, os discursos dos vários grupos parlamentares foram unânimes em torno de um só propósito: 25 de abril sempre.

Agostinho Arranca, porta voz do Partido Socialista, em declarações à Rádio Campanário, falou de abril, dos seus valores e dos desafios que estas conquistas nos colocam para o futuro. O Deputado Municipal , começou por nos referir “a minha intervenção incidiu em dois aspetos: na juventude, nas crianças e jovens e depois nas mulheres .”

No que diz respeito às crianças e jovens o deputado municipal considerou “é importante manter estes valores após 50 anos na memória dos mais novos porque, porque ao contrário do que a maior parte das pessoas pensa, o tema da liberdade é um tema caro ás crianças porque elas, apesar da sua tenra idade sabem o que é.”

O Deputado socialista considera ainda que “abordar este tema ao longo da sua vida faz com que eles estimem esse valor e essa conquista e sejam seus guardiões.”Na sua opinião, a abordagem ao 25 de abril “não pode ser só de cravo na lapela e discursos na tribuna e sim de abordar com os mais jovens aquilo que eles não viveram .”

No que diz respeito ás mulheres, Agostinho Arranca frisa que “estes 50 anos não resolveram todos os problemas existentes nas diferenças entre o sexo masculino e feminino, quer no local de trabalho, quer nas tarefas domésticas ou nos casos de violência doméstica que é a situação mais gritante” indo mais longe “nós assistimos na atualidade a alguma tendência dos extremismos para voltarmos a outros tempos mais bafientos em que as mulheres eram vistas como cidadãos quase de terceira.”

O deputado municipal eleito pelo PS concluiu” assiste-se agora a um retrocesso no discurso político de alguma ala mais à direita que pode pôr em perigo essa mesma igualdade das mulheres.”

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